O Ministério Público de São Paulo solicitou o arquivamento do inquérito criminal que apurava supostas responsabilidades dos pais de um menino de 9 anos suspeito de levar uma arma para a sala de aula e de ter atirado e matado um colega de classe, também de 9 anos. O caso ocorreu no dia 29 de setembro do ano passado, na Escola Adventista de Embu, região metropolitana de São Paulo.
Depois de solicitar várias diligências para investigar o caso, a Promotoria concluiu que nenhum crime pode ser imputado aos pais do menino suspeito, segundo a assessoria de imprensa do MP. A arma utilizada no crime, um révolver calibre 38, não foi encontrada pela polícia. Um outro processo na Promotoria da Infância e da Juventude continua investigando o caso, de acordo com a assessoria do órgão.
Miguel Cestari dos Santos, de 9 anos, morreu depois de levar um tiro disparado acidentalmente dentro da sala de aula, em um colégio particular. Nenhuma câmera flagrou o ocorrido.
O crime aconteceu por volta das 12h do dia 29 de setembro de 2010. As aulas já tinham acabado quando professores e funcionários ouviram o barulho de um tiro e encontraram Miguel já baleado dentro de uma sala de aula, sozinho.
Depois do crime, policiais visitaram casas de alunos para tentar identificar quem estava com a arma que baleou a criança. Logo após o crime, policiais entraram no colégio para procurar a arma, mas nada foi encontrado. Duas perícias foram realizadas – uma durante a noite e outra na madrugada desta quinta.
Os próprios funcionários da escola levaram Miguel até um hospital particular. O menino entrou na emergência em estado de choque e chegou a passar por cirurgia, mas morreu.
O menino suspeito foi ouvido pela polícia, promotores e conselheiros tutelares e negou que tivesse levado um revólver para a escola ou disparado o tiro que matou Miguel. Na ocasião, os pais dele afirmaram que nunca tiveram uma arma dentro de casa.
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