segunda-feira, 1 de agosto de 2016

Filme sobre herói de guerra adventista dirigido por Mel Gibson estreia


Já está disponível o trailer do filme Hacksaw Ridge, baseado na vida do médico Desmond Doss, adventista do sétimo dia. Doss foi convocado para lutar na Segunda Guerra Mundial, em 1942, mas, por motivos religiosos, recusou-se a carregar uma arma ou matar. Ele acabou servindo como médico no Teatro de Operações do Pacífico, onde foi ridicularizado e condenado ao ostracismo por outros soldados por suas crenças adventistas. Ainda assim, ele decidiu fazer o seu melhor e foi declarado um herói de Guerra quando, sozinho, salvou 75 homens na Batalha de Okinawa.

O filme está com estreia prevista para o dia 4 de novembro e é dirigido por Mel Gibson, que tem em seu currículo o famoso filme A Paixão de Cristo, que relata os últimos momentos da vida de Jesus Cristo. Doss foi interpretado por Andrew Garfield, estrela do filme Amazing Spider-Man (O Espetacular Homem Aranha).

A história de Doss pode ser mais conhecida pelos adventistas por meio do livro The Unlikeliest Hero (O Herói Improvável), escrito por Booton Herndon e lançado em 1967 pela Pacific Press, editora adventista. Foi produzido, também, um documentário a respeito do herói de guerra chamado The Conscientious Objector (O objetor de consciência), feito em 2004 com sua participação.

A devoção de Doss a Deus e seu país recebeu atenção nacional. Em 4 de julho de 2004, uma estátua de Doss foi colocada no Museu Nacional de Patriotismo em Atlanta, Geórgia, juntamente com estátuas de Martin Luther King, Jr. e outros norte-americanos célebres. Doss, o único objetor de consciência a receber a Medalha de Honra do Congresso durante a Segunda Guerra Mundial e um membro de longa data da Igreja Adventista na região de Georgia-Cumberland. Ele morreu em 23 de março de 2006, aos 87 anos. (Com informações de Notícias Adventistas e Adventist Review)

Veja o trailer do filme:


Fonte: MAGAPHONE

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Ellen White ligou os muçulmanos aos eventos dos últimos tempos?

Há apenas um parágrafo nos escritos de Ellen G. White falando desse assunto. É uma referência histórica no apêndice de O Grande Conflito que ela menciona o que hoje chamamos de Islamismo.
"O Salvador disse: 'Quem crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece' (Jo 3:36). E outra vez ele disse: 'E a vida eterna é esta: que te conheçam a Ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste' (Jo 17:3). O Islamismo tem seus conversos em muitos países, e seus defensores negam a divindade de Cristo. Será esta crença propagada, sem que os defensores da verdade consigam demonstrar intenso zelo pela derrota do erro, ensinando aos homens sobre a preexistência do único Salvador do mundo? Oh, como precisamos de homens que esquadrinhem e creiam na Palavra de Deus, que apresentem Jesus ao mundo em Sua natureza divina e humana, declarando com poder na demonstração do Espírito que 'debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devemos ser salvos' (At 4:12). Oh, como precisamos de crentes que apresentem Cristo na vida e no caráter, que O representem diante do mundo como o resplendor da glória do Pai, proclamando que Deus é amor!" (The Home Missionary, setembro de 1892)
Jesus Cristo não é uma figura completamente desconhecida aos muçulmanos. Isa (nome árabe de Jesus), considerado um profeta do Islamismo, é citado em 15 capítulos e 93 versos do Alcorão.

Em relação ao Cristianismo, o Islamismo tem algumas semelhanças, mas também diferenças significantes. Assim como o Cristianismo, o Islamismo é monoteísta. No entanto, os muçulmanos rejeitam o conceito da Trindade – ou seja, que Deus se revelou como um em três pessoas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo. O Islamismo clama que Jesus era apenas um profeta – não o Filho de Deus. Os muçulmanos acreditam que Jesus, embora nascido de uma virgem, foi criado como Adão. 

Os muçulmanos não acreditam que Jesus tenha morrido na cruz, mas sim, que Deus o levou ao céu para que Ele seja uma testemunha contra os judeus. Para a tradição islâmica, o homem que morreu no seu lugar foi Judas ou Simão de Cirene. Eles não entendem por que Alá permitiria que o Seu profeta Isa sofresse uma morte torturante. Contudo, a Bíblia mostra como a morte do Filho de Deus foi fundamental para pagar pelos pecados dos crentes (Isaías 53:5-6, João 3:16, 14:6, 1 Pedro 2:24).

O Islamismo ensina que se pode ganhar o paraíso através de boas obras e obediência aos Cinco Pilares. A Bíblia, pelo contrário, revela que o homem não pode se comparar com um Deus santo (Romanos 3:23; 6:23). Apenas por causa da misericórdia e amor de Deus os pecadores podem ser salvos através da fé em Cristo (Atos 20:21; Efésios 2:8-9).

Embora o Islamismo seja a segunda maior religião depois do cristianismo, e os muçulmanos sejam o grupo religioso que mais cresce no mundo, poucos tiveram a oportunidade de conversar com um cristão. Oito em cada dez muçulmanos nunca conheceram um verdadeiro cristão, apontou o site Mission Network News. Apenas uma pequena parcela de muçulmanos no Oriente Médio estão familiarizados com o cristianismo, de acordo com a CBN News.

Devido a estas diferenças e contradições essenciais, o Islamismo e o Cristianismo não podem ser ambos verdadeiros. A Bíblia e o Alcorão não podem ambos ser a Palavra de Deus. Mas apesar disso, é importante desenvolver amizades com a comunidade muçulmana para construir uma confiança que vá permitir que os cristãos possam compartilhar o Evangelho, e assim, esse grupo poderá atender ao chamado “sai dela, povo meu” para se juntar ao povo da aliança eterna.
Fonte: Megaphone

Adventistas oram pelos afetados no atentado ao aeroporto de Istambul


Rick McEdward, presidente da União Norte-Africana Oriente Médio da Igreja Adventista do Sétimo Dia, juntou-se aos crentes adventistas em toda a região em oração pelas pessoas afetadas pelo atentado suicida ocorrido nesta terça-feira (28) no principal aeroporto de Istambul - um ataque sentido particularmente perto de casa, porque administradores regionais da igreja e suas famílias, muitas vezes voam com frequência através deste aeroporto turco.

O número de mortos no atentado ocorrido no Aeroporto Internacional de Istambul, na Turquia, subiu para 41 e o de feridos, para 239, de acordo com um novo balanço divulgado nesta manhã de quarta-feira (29). Na terça (28), três suicidas provocaram explosões no terminal internacional do Ataturk, que é o 3º aeroporto mais movimentado da Europa. Nenhum grupo reivindicou o ataque até o momento, mas há suspeitas de uma ação do Estado Islâmico.

"A família da igreja, assim como a MENA (União Norte-Africana Oriente Médio da Igreja Adventista) estão orando pelas famílias dos mortos e pelos que estão nos hospitais se recuperando", disse McEdward em um comunicado enviado por email.

Um grupo de pessoas do departamento de Secretaria da Igreja Adventista a nível mundial viajou através do aeroporto no início desta semana, depois de ter participado de reuniões na Turquia.

"Até esse momento, não sabemos de quaisquer adventistas que foram afetados", disse McEdward. "No entanto, o ataque de hoje em Istambul deixa nossos corações partidos. Ele disse também que o ataque serviu como um lembrete da necessidade de vigiar e estar preparado para qualquer evento.


"Como adventistas, somos chamados para levar luz nas crises e tragédias", acrescentou." Então, olhemos para cada evento como uma oportunidade para viver o amor de Deus e para compartilhar sobre o retorno de Cristo, quando este tipo de tragédia não haverá mais." (Adventist Review e G1)

terça-feira, 28 de junho de 2016

Igreja Adventista: 21 pessoas são batizadas no Mar da Galileia


Foi à beira do Mar da Galileia que Jesus começou a pregar, chamou pescadores para ser Seus discípulos e convidou pessoas ao novo nascimento. Mais de dois mil anos depois, Sua mensagem continua impactando a vida de pessoas que vivem nas terras bíblicas. Cenário da maioria dos milagres realizados por Cristo, o famoso lago foi palco do batismo de 21 pessoas no último sábado, 18 de junho. A cerimônia marcou o encerramento de um sermão proferido pelo evangelista Mark Finley. O último batismo dessa proporção havia acontecido há dois anos. 

Hoje a Igreja Adventista do Sétimo Dia em Israel contabiliza 731 membros, distribuídos em 20 congregações. Embora esses grupos estejam espalhados pelo país, Tel Aviv concentra a maior parte dos adventistas no território israelense. Tendo em vista a dificuldade de evangelizar usando somente os métodos tradicionais, a igreja pretende implantar um centro comunitário e um restaurante vegetariano em Haifa. O novo projeto funcionará numa região central da terceira maior cidade do país, em parceria com duas congregações adventistas locais. 


Revista Adventista / Com informações da Adventist Review / Créditos da imagem: Ted Wilson

Por que os cristãos não deveriam assistir os noticiários?

"O que tapa os seus ouvidos para não ouvir falar de derramamento de sangue, e fecha os seus olhos para não ver o mal. Este habitará nas alturas." (Isaías 33:15, 16)
Todos já devem ter reparado que basta assistir uma edição de jornal para saber sobre as nefastas notícias que ocorrem no país e no mundo. A repetição nas outras edições do mesmo dia é uma regra. Você muda de canal, e lá está a notícia novamente, com comentários que pouco ou nada acrescentam ao tema. Nesse diapasão, não raro permitimos a entrada de uma carga enorme de informações negativas em nossa mente. 

Saber o que se passa é importante, por isso a escolha que possa informar, comentar e analisar a notícia com qualidade e equilíbrio é fundamental. Ajuda-nos a pensar o mundo em que vivemos e a discutirmos a sociedade que queremos viver. Mas isso só não basta. É preciso manter a mente em paz, refletindo de forma nobre, pura e amável, voltando-a, sobretudo aos interesses do Alto.

Digo isso, pois, passei a perceber de uns tempos para cá que os desequilíbrios noticiados no Brasil e no mundo são tão intensos que influenciam muito o pensamento das pessoas, sobretudo sua paz de espírito, inclinando-as a comportamentos igualmente desequilibrados. Não raro percebo amigos que conhecem e vivem pelo evangelho, bastante alterados com as notícias.

Convenhamos, nada de novo debaixo do sol. E de mais a mais, com algumas exceções em que seja preciso se posicionar construtivamente, pergunto o que mais importa a quem vive do evangelho senão manter o espírito e a mente em paz. Se deixarmos nos contaminar pelas ocorrências anunciadas todos os dias, o que sobrará de nossa fé? Devemos lembrar de Paulo quando anunciou que todos os lados somos pressionados, mas não devemos desanimar; que também ficamos perplexos, mas não desesperados. 

É preciso manter o equilíbrio da fé que vive em nós. Importa nos livrarmos da contaminação deste mundo e do pecado que nos envolve, não andando ansiosos por coisa alguma, para que a paz que excede todo o entendimento guarde os nossos corações e mentes em Cristo. Assim, fixamos os olhos não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno, conforme ensina ainda a construtiva lição de Paulo.

Sadi Folch (via Nova Semente - Título original: Inclinações)

Nota: Ellen G. White nos deixou conselhos preciosos sobre por que evitar ler, ver e ouvir o mal:

"O apóstolo [Pedro] procurou ensinar aos crentes quão importante é guardar a mente de vagar por temas proibidos, ou de gastar sua energia em assuntos triviais. Os que não querem cair presa dos enganos de Satanás, devem guardar bem as vias de acesso à mente; devem-se esquivar de ler, ver ou ouvir tudo quanto sugira pensamentos impuros. Não devem permitir que a mente se demore ao acaso em cada assunto que o inimigo possa sugerir. O coração deve ser fielmente guardado, pois de outra maneira os males externos despertarão os internos, e a mente vagará em trevas." (Fundamentos do Lar Cristão, p. 133)

"Devemos fazer todo o possível para nos colocarmos, e a nossos filhos, em posição onde não vejamos a iniquidade que é praticada no mundo. Devemos guardar cuidadosamente nossa habilidade de ver e ouvir, para que essas coisas más não entrem em nossa mente. Quando os jornais chegam em casa, quase desejo escondê-los, para que as coisas ridículas e sensacionalistas não sejam vistas. Parece que o inimigo é responsável por muitas coisas que aparecem nos jornais. Todo mal que pode ser encontrado é descoberto e desnudado perante o mundo."  (Idem, 133)

Os que desejam ter a sabedoria que vem de Deus devem tornar-se néscios no pecaminoso conhecimento deste século, para serem sábios. Devem fechar os olhos, para não ver nem aprender o mal. Devem fechar os ouvidos para que não ouçam o que é mau e não obtenham o conhecimento que lhes mancharia a pureza de pensamentos e de ação. E devem guardar a língua, para que não profira palavras corruptas e o engano se encontre em sua boca." (Idem, p. 134)

"Satanás está empregando todos os meios para tornar populares o crime e o vício aviltante. A mente é educada de maneira a familiarizar-se com o pecado. A conduta seguida pelos que são baixos e vis é posta perante o povo nos jornais do dia, e tudo que pode provocar a paixão é trazido perante eles em histórias excitantes. Ouvem e leem tanto acerca de crimes aviltantes que a consciência, que já fora delicada, e que teria recuado com horror de tais cenas, se torna endurecida, e ocupam-se com tais coisas com ávido interesse." (Patriarcas e Profetas, p. 336)

"Os jornais são pródigos em sensacionais noticiários de fraudes, desfalques e misérias familiares — maridos que fogem com esposas de outros e mulheres que se evadem com maridos de outras — tudo porque essas pessoas não foram educadas em hábitos industriosos e nunca aprenderam como economizar tempo ou empregar suas faculdades da melhor maneira para tornar feliz o lar." (Testemunhos para a Igreja, 5, p. 523)


"Os mais vis criminosos tornam-se muitas vezes recebedores de atenções, como se houvessem alcançado invejável distinção. Dá-se grande publicidade a seus crimes. A imprensa publica as minúcias revoltantes do vício, iniciando desta maneira outros na prática da fraude, roubo e assassínio." (O Grande Conflito, edição condensada, p. 255)

Empresa adventista Superbom lança aplicativo de receitas





Mais de 50 receitas vegetarianas e veganas, vídeos educativos exclusivos com dicas de especialistas, além dos 12 episódios do reality show Melhor da Vida, veiculado na TV Novo Tempo, são alguns recursos do aplicativo lançado pela Superbom, empresa adventista de alimentos. O app oferece ainda acesso ao catálogo de produtos da empresa e a localização dos pontos de venda. A novidade está disponível gratuitamente para os sistemas operacionais Android e iOS[Revista Adventista]

109 anos de Dercy Gonçalves e uma reflexão óbvia sobre os palavrões


Google publicou hoje dia 23, um doodle que homenageia os 109 anos de Dercy Gonçalves, uma das humoristas mais conhecidas do Brasil. Dolores Gonçalves Costa foi atriz, humorista e cantora brasileira. Começou sua carreira nos teatros de revista e teve participações notórias na produção cinematográfica brasileira das décadas de 50 e 60. Ela também ficou conhecida por sempre participar de forma divertida nos programas de televisão e tinha o hábito de falar muitos palavrões.

E por falar neles, vamos ver alguns versículos que falam sobre o uso desse tipo de expressão:
“Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem.” (Efésios 4:29)
“Mas agora, despojai-vos também de tudo: da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das palavras torpes da vossa boca.” (Colossenses 3:8)
“A sua boca fala do que está cheio o coração” (Lucas 6:45)
Leia abaixo, uma brilhante reflexão sobre palavrões de autoria de Norma Braga Venâncio, doutora em literatura francesa pela UFRJ e mestranda em teologia filosófica pelo Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper. Seu blog fala sobre cosmovisão cristã, teologia, arte e política.

Um dia, surpreendi-me comigo mesma quando, conversando com uma irmã após o culto, ouvi-a dizer m**** em meio a um discurso irritado. Não deixei que ela percebesse, mas aquele palavrão provocou em mim uma reação tão forte que não hesitei em classificá-lo como um nada previsível escândalo. Veio então o escândalo do escândalo: horrorizada por ter ficado tão escandalizada com um simples m****, resolvi, dali em diante, revogar a decisão anterior. Recomecei a dizer palavrões normalmente, não com a mesma freqüência que no período pré-conversão, mas com regularidade quando sozinha e em companhia de cristãos tão "descolados" quanto eu.

Depois de algum tempo, porém, comecei a me sentir incomodada com o recurso freqüente aos palavrões. Sozinha, bastava ficar irritada, que lá vinha um bem cabeludo, e em voz alta. Inquietava-me diante de Deus e também diante de um possível “flagra” dos homens: e se algum pastor, dentre meus conhecidos, passasse na rua exatamente em um momento desses? Somava-se a essas considerações uma vergonha especial: eu, não só profissional da palavra, mas uma missionária de idéias segundo minha própria definição, ciosa por abençoar a igreja com o que digo e escrevo, poria muito a perder com uma boca destemperada. Além disso, o ato de praguejar, longe de servir como vazão à raiva, apenas contribuía para confirmar a disposição errada de espírito. Tudo estava errado, mas eu ainda não me convencia totalmente de que deveria voltar a me abster dos palavrões.

Comecei então a orar a Deus sobre isso, até me dar conta do óbvio-mais-que-óbvio, algo de uma obviedade tão grande que passa despercebida da maioria dos simpatizantes de palavrões. Percebi que todos os palavrões, dos menores aos maiores, têm algo em comum: remetem invariavelmente ao sexo. São menções aos genitais, a coitos indesejados e/ou ilícitos, prostitutas e filhos de prostitutas, materiais fecais etc. A lógica do palavrão é estranha: ele une o ato de esbravejar e xingar aos dejetos do corpo ou ao ato sexual. E, mais estranho ainda, os palavrões que tratam de dejetos são bem menos fortes e mais tolerados socialmente que os que tratam do ato sexual. Palavrões, portanto, em suas formas mais pesadas, associam o sexo a explosões de raiva, a punições, ao descontrole entre pessoas que não se amam. 

E a conclusão é inevitável e aterradora: palavrões são formas de perversão. Se Deus criou o sexo como a expressão máxima do amor perpétuo, compromissado, entre um homem e uma mulher, é de um profundo desamor que nascem as aberrações sexuais – a masturbação, o "sexo casual", o aviltamento de partes do corpo até que se estraguem. Palavrões são cristalizações, no idioma, da alienação total de si e do outro pela busca de um prazer sempre deslocado, desgarrado, fora da alma: um prazer masoquista, misturado a ódio e desespero. Por que essas expressões tão opostas ao amor de Deus deveriam povoar a linguagem de um cristão?


Depois dessas reflexões decidi, não por pressão do meio, mas por mim mesma, que não quero que nada do que digo tenha parte nisso. Nem quando eu estiver sozinha, nem em pensamento.

A saída do Reino Unido da União Europeia e a profecia de Daniel 2


Em decisão histórica, que tem potencial para mudar o rumo da geopolítica mundial pelas próximas décadas, os britânicos decidiram em referendo deixar a União Europeia (UE). A opção de "sair" venceu a de permanecer no bloco europeu por mais de 1,2 milhão de votos de diferença, em resultado divulgado por volta das 3h desta sexta-feira (24). A União Europeia é uma união econômica e política criada após a 2ª Guerra Mundial. O bloco funciona como um mercado único, com livre circulação de pessoas, bens, serviços e capitais. Até hoje, nunca um país membro deixou a união política e econômica dos países que formam a União Europeia. (Com informações de G1)

Estudando as profecias de Daniel, lê-se o relato impressionante do capítulo 2, no qual a história da humanidade é esboçada por meio de uma estátua formada por partes de metais diferentes: a cabeça de ouro, que representa Babilônia; o peito e os braços de prata, símbolo dos medos e persas; o ventre de bronze, que representa a Grécia; as pernas de ferro, símbolo do Império Romano; e os pés de barro misturado com ferro (na verdade uma mistura imiscível), representando a fragmentação do Império Romano e a formação das nações da Europa que seriam em parte fortes, em parte fracas e nunca mais se reunificariam, a despeito de vários esforços históricos. Vejamos:
"Quanto ao que viste do ferro misturado com barro de lodo, misturar-se-ão pelo casamento; mas não se ligarão um ao outro, assim como o ferro não se mistura com o barro. Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu suscitará um reino que não será jamais destruído; nem passará a soberania deste reino a outro povo; mas esmiuçará e consumirá todos esses reinos, e subsistirá para sempre." Daniel 2: 43, 44
Barro de lodo - No 5º século dC, Roma tinha perdido sua força e tenacidade de ferro, e seus sucessores eram fracos, como a mistura de barro com ferro. Haverá nele alguma coisa da firmeza do ferro. (Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, vol. 4, p. 853).
Misturar-se-ão pelo casamento - Muitos comentaristas aplicam isso aos matrimônios da realeza. Podem também se tratar de uma indicação geral de migrações de população, mas que mantém fortes vínculos com o nacionalismo. 

Não se ligarão - Tentativas de unir em um império as diferentes nações que surgiram do quarto poder fracassaram. Temporariamente, algumas partes se uniram, mas a união não se provou pacífica ou permanente. … No final, Satanás conseguirá uma união temporária de todas as nações (Ap 17:12-18; cf Ap 16:14; O Grande Conflito, 624), mas esta será breve, e num curto período os elementos que a compõem se votarão um contra o outro (GC, 656; Primeiros Escritos, 290).

Subsistirá para sempre - Finalmente, a estabilidade e a imutabilidade virão quando o próprio Deus, no fim dos tempos, estabelecer Seu reino, que jamais será destruído. 

Como vimos no notíciário de hoje, confirma-se mais uma vez que a Europa jamais se reunificará, como prova do iminente retorno de Jesus Cristo. E o evangelho do reino está sendo pregado em todo o mundo, como testemunho a todas as gentes, e então virá o fim (Mt 24:14). Amém!


Fonte: Megaphone

Pastor adventista participará das Olimpíadas como capelão voluntário


As Olimpíadas do Rio de Janeiro devem reunir, a partir do início de agosto apenas na Vila Olímpica ou Vila dos Atletas, cerca de 17 mil pessoas de diferentes nacionalidades e crenças religiosas. Grande parte de competidores e pessoas que trabalham nesse gigantesco evento poderão contar com um apoio espiritual próximo e especializado. Uma equipe de capelães de religiões como cristianismo, budismo, islamismo, judaísmo e hinduísmo vai se revezar no trabalho junto aos esportistas. Eles atuarão em um Centro Inter-Religioso e cada religião contará com quatro capelães. Entre os escolhidos para essa atividade está o pastor adventista inglês Richard Daly (na foto à direita).

Daly, 49 anos, casado e com três filhos, já tem experiência em outros grandes eventos esportivos. É capelão desde 2000, quando participou dos jogos olímpicos de Sydney, na Austrália. Serviu na mesma função em 2004 (Atenas), 2008 (Beijing, China) e em 2012 (Londres), onde fez seu trabalho junto com outros 60 capelães voluntários. O pastor atua como diretor de Comunicação da União Britânica da Igreja Adventista do Sétimo Dia, região administrativa que administra a organização na Inglaterra, Irlanda, Escócia e País de Gales. “Meu papel, nas Olimpíadas, tem sido tanto de capelão quanto de responsável por reportar notícias sobre os jogos para rádios e TVs cristãs de Londres”, comenta Daly. Recentemente, foi convidado a participar de um dos eventos em comemoração aos 90 anos da rainha Elizabeth II na Catedral de Saint Paul junto com outras 50 pessoas selecionadas.

A relação do pastor adventista com o esporte é um pouco mais antiga. Ele explicou, em entrevista à Agência Adventista Sul-Americana de Notícias (ASN), que foi atleta durante alguns anos, mas acabou desistindo da carreira esportiva por conta da fidelidade ao sábado. Ele deixou um pouco dessa história registrada no livro The Christian Race. Richard Daly terá credenciais de mídia quando chegar, dia 7 de agosto, às Olimpíadas no Rio de Janeiro, mas, também, servirá como capelão voluntário no estádio de atletismo. Ele explica que a influência sobre os atletas é muito grande. “Converso com os atletas e oro por eles. Quando atuei como capelão nas Olimpíadas de Londres, realizei um culto no sábado para aqueles que guardam o sábado. Esses cultos permitiram aos atletas guardarem o sábado, bem como a seus familiares e outros voluntários”, lembra.

Para o pastor adventista, essa atividade é uma excelente oportunidade para que se promova a mensagem na qual os adventistas acreditam a um grande número de pessoas de várias partes do mundo. Os adventistas sul-americanos, inclusive, planejam uma série de ações sociais durante a última semana dos jogos, especialmente a partir do dia 14 de agosto. Foi convocado um grupo de pouco mais de 800 voluntários de oito países que se concentrarão no Rio de Janeiro para cooperar com a comunidade local. Em diferentes partes da cidade-sede, ocorrerão ações de cunho ambiental (preservação de árvores), doação de sangue, realização de mais de 20 feiras para orientação sobre saúde preventiva, caminhada pela paz, entre outras iniciativas de apoio.


As Olimpíadas são consideradas um dos maiores eventos do mundo. No evento sediado pelo Rio de Janeiro pela primeira vez, conforme dados dos organizadores, são 42 campeonatos mundiais de distintas modalidades esportivas, com 306 provas, realizados em 17 dias, que reúnem mais de 10.500 atletas de 206 países. Trabalham nesse evento mais de 45 mil voluntários. [Equipe ASN]

Fonte: Megaphone

Muito além do sol, muito além das estrelas e galáxias


Não sou "profeta do apocalipse", nunca fui. Quem me conhece sabe que, definitivamente, não é esse o meu perfil de crente. Sempre procurei viver minha religião com equilíbrio, buscando usufruir da graça de Deus estendida a todos os homens. Sempre procurei extrair da vida cristã todo o potencial de alegria e bem-viver que ela pode nos dar aqui e agora, embora sem perder de vista nosso destino eterno. Sou uma pessoa do meu tempo. Costumo dizer que nasci em meados do século passado, mas não vivo lá. Mas, vendo o que está acontecendo atualmente no mundo, a progressão das doenças de todo tipo, físicas e emocionais, o aumento desmesurado da violência, maldade, desamor, criminalidade, desemprego, fome, terrorismo sanguinário, tragédias naturais, destruição do planeta, desabastecimento, escassez de água e de energia, desgoverno e perplexidade na maioria dos países, corrupção arraigada em todos os níveis da sociedade, relacionamentos humanos em crise, inversão total de valores, desconstrução da família, chega-se de modo fácil à constatação de que o problema desse mundo não é apenas econômico, político, social, moral, mas, principalmente, espiritual.

E é difícil não enxergar que desabam as estruturas criadas pela humanidade ao longo dos séculos e aumenta o vazio no coração do homem, provocado pela ausência de esperança e pelo esgotamento das soluções possíveis. Crescem as igrejas, cresce o número de religiões, crenças, filosofias e misticismo, mas, diminui e cada vez mais ficam em frangalhos a espiritualidade e a fé.

Além disso, perdemos pessoas queridas, cada vez com maior frequência, quase todos os dias. Sabemos que a vontade de ficarmos livres desse sofrimento não deve ser a nossa maior motivação para ver a Jesus, mas, não aguentamos mais. É perfeitamente humano e compreensível querer que isso tenha fim. Profecias? Sim, creio nisso. Há na maioria das religiões escritos proféticos que há milênios vislumbram essa situação de caos. Falando como cristão que sou, a Bíblia encontra-se plena dessas referências, e devemos estudá-las para estar atentos, sem medo, de forma desassombrada, com equilíbrio e a confiança de que, por trás de todas elas há um Deus que controla a história e que a levará a um final ideal e feliz.

Portanto, vivamos nossas vidas com toda a alegria de que formos capazes, seguros na mão do Deus da história. É bom ter religião institucional, adorar em comunidade, crer na doutrina certa, mas isso não é suficiente e nem garante a salvação de ninguém. Há que aceitar na vida a graça multiforme de Deus e desenvolver religião pessoal, comunhão, relacionamento, que se traduz em estudo da Palavra, oração e serviço de amor ao próximo. Não importa quanto tempo ainda falta, Deus conhece a plenitude do tempo, mas, um dia, assim creio - e respeito quem não crê - olharemos para o céu e veremos lá o sinal do Filho do Homem. Teremos de volta nossos queridos, pois a ressurreição está garantida. Iniciar-se-á um nova era de paz e felicidade.

Enquanto isso não acontece, compete-nos trabalhar, fazer nossos projetos e planos, tocar nossas vidas, vencer nossas lutas, superar ou conviver com nossas mazelas e misérias, amar e ser amados, amadurecer, envelhecer e morrer morte temporal, seguindo a ordem natural das coisas, até que algo de sobrenatural aconteça e esse ciclo se interrompa para um novo começo de todas as coisas. Mas, devemos fazer tudo com a vista firmada muito mais além, muito além do sol, muito além das estrelas e galáxias, de onde esperamos, um dia virá o Senhor.


Mário Jorge Lima (via Instantâneos do Reino)

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Adventistas e Muçulmanos - Como construir sobre o que temos em comum?


Os adventistas do sétimo dia estão excepcionalmente bem posicionados para levar o evangelho aos muçulmanos, e têm as seguintes vantagens sobre outros cristãos para levar as boas novas a eles: 

1. O lugar das Escrituras
Baseamos nossas práticas e crenças na Bíblia e na Bíblia somente. Essa devoção e lealdade à Palavra revelada impressionam os muçulmanos, que creem que o Corão é a revelação de Deus. 

2. Estilo de Vida
Nossa abstinência de carne de porco e álcool é uma boa surpresa para os muçulmanos que não estão acostumados a associar os cristãos a essas práticas. Isso significa que cristãos e muçulmanos podem participar de uma refeição juntos, sem apreensões – fator importante para se estabelecer as bases de um relacionamento. Além dessas práticas, a ênfase adventista na simplicidade e modéstia soa sincera aos muçulmanos, cuja religião é praticada nas 24 horas dos sete dias da semana. 

3. Preocupação com os últimos dias
O assunto do juízo final, a segunda vinda de Jesus e a ressurreição desempenham um papel importante no pensamento islâmico. Para muçulmanos sérios, toda 
a vida é vivida em função do julgamento final. Seus ensinos diferem dos nossos em importantes aspectos, mas o pensamento central é comum e apresenta-se como oportunidade para que os adventistas ofereçam uma instrução esclarecedora de sua compreensão.

4. O sábado
O Corão menciona o sábado e sob um aspecto positivo; ele não menciona o primeiro dia da semana como o dia de culto. Nossa observância do sábado, estampada em nosso próprio nome, nos distingue como obedientes à revelação divina. 

5. Conflito cósmico
Os muçulmanos compreendem que os acontecimentos na Terra têm como pano de fundo uma luta cósmica entre o bem e o mal, em que Lúcifer, Satanás e os seres caídos desempenham papel importante. Esse quadro geral tem paralelos óbvios, associado a diferenças importantes, como a compreensão adventista do grande conflito entre Cristo e Satanás. 

6. A Criação
Tanto muçulmanos como adventistas creem na doutrina da criação e rejeitam a teoria da evolução.

7. Saúde
Os muçulmanos têm muito interesse na saúde e no estilo de vida saudável. Os adventistas e muçulmanos facilmente fazem parceria para melhorar a qualidade de vida. No Oriente Médio, os adventistas administram uma série de hospitais e clínicas em países muçulmanos, e o Centro Médico da Universidade de Loma Linda tem parceria contínua com o Reino da Arábia Saudita e com o Afeganistão.

8. Relação com Israel
O fato de que, como igreja, os adventistas se recusam a se identificar com qualquer lobby geopolítico é uma enorme vantagem para o mundo muçulmano. Não fazemos parte do lobby pró-Israel: cremos na justiça para todos os povos, inclusive para israelitas e palestinos.

9. Um movimento de reforma
Compreendemos que nossa mensagem não é nova, mas um retorno aos ensinos da Bíblia. Estamos completando a reforma parcial iniciada por Lutero, Calvino e muitos fiéis do passado. Os muçulmanos também se consideram parte de uma obra de reforma. 

Essas características adventistas nos colocam em uma posição única para estabelecer contato com os muçulmanos em todos os níveis e para avançar a divina missão a nós confiada. Não somos, porém, muito conhecidos no mundo muçulmano; na verdade, não somos nada conhecidos. Quando muçulmanos ouvem sobre os cristãos, pensam imediatamente em homens e mulheres consumidores de carne de porco, de álcool, de vida sem princípios e que são a favor de Israel.

Talvez nosso maior desafio em relação aos muçulmanos seja ensiná-los sobre quem somos e o que defendemos. Quando isso for feito, a atitude mudará de descrença para admiração, apreciação e aceitação calorosa.


Texto extraído de Adventistas e Muçulmanos: Cinco Convicções de William G. Johnsson

7 dicas para os adventistas ministrarem estudos bíblicos com eficiência


Talvez você já tenha tido a oportunidade de testemunhar sobre sua fé, mas se sentiu despreparado para apresentar na Bíblia textos que comprovem aquilo no que acredita. Seja por falta de preparo, medo ou inexperiência, muitos adventistas se esquivam de ministrar estudos bíblicos. No entanto, essa é a forma mais tradicional (e ainda eficaz) de oferecer instrução doutrinária para pessoas que desejam conhecer a vontade de Deus.

Historicamente, a Igreja Adventista tem incentivado esse método e a formação de duplas missionárias. E, para facilitar o trabalho das 63 mil equipes que atuam de casa em casa em todo o Brasil e incentivar que outras pessoas se juntem a elas, listamos sete dicas abaixo:

1. EXALTE A CRISTO
Lembre-se de que seu desafio é apresentar Jesus. Cada tema da Bíblia ensinado deve apontar para o "Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (Jo 1:29).

2. PESQUISE MAIS
Quando não souber responder a uma pergunta, seja sincero e reconheça isso, mas prometa que vai pesquisar o tópico em questão para apresentar uma resposta satisfatória no estudo seguinte.

3. LIDE COM AS OBJEÇÕES
Se perceber resistência com relação ao batismo ou a alguma doutrina, identifique se ela tem que ver com a pressão da família e dos amigos, guarda do sábado, vícios, apego à tradição religiosa etc. Para ajudar, apresente promessas bíblicas e demonstre interesse sincero em cooperar.

4. AVANCE GRADUALMENTE
Ao ensinar, não omita nenhum ponto das verdades bíblicas; porém, apresente os temas de forma progressiva, passando dos pontos comuns para os distintivos. No fim de cada estudo, apele para que o aluno aceite e pratique o que foi estudado. Dessa maneira, ele vai entendendo que o estudo da Bíblia exige transformação e compromisso.

5. ADAPTE A ABORDAGEM
Se você está dirigindo uma classe bíblica para várias pessoas, utilize mais de uma abordagem para procurar atender aos diversos perfis de alunos. Seja flexível quanto ao melhor dia e horário do estudo, mas, depois de combinados os detalhes, seja pontual e não desmarque o compromisso.

6. ESCOLHA UMA SÉRIE
Analise o interesse e o nível de conhecimento do aluno. Existem estudos doutrinários, proféticos e práticos, além de cursos segmentados para faixas etárias. Com a experiência, você pode acabar desenvolvendo sua própria série. Para apresentar as doutrinas básicas da igreja, você vai levar, no mínimo, de quatro a seis meses realizando encontros semanais.

7. UTILIZE MATERIAIS DE APOIO
Existem inúmeros recursos à disposição, como o site www.biblia.com.br, estudos bíblicos em DVD e o portfólio Bíblia +. Recém lançado pela igreja, o material, que conta com ilustrações modernas e infográficos, em breve terá um aplicativo. Podem ajudar também o livreto Estudando Juntos, do pastor Mark Finley, e as obras Respostas a ObjeçõesInterpretando as Escrituras e o Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia todas disponíveis pela CPB.


Fonte: Revista Adventista / novembro 2015

Reavivamento da Mordomia Cristã com o Pr. Gilmar e Batismos

Link oficial da Igreja Adventista do Sétimo Dia