Abre Meus Olhos – 1
Então ele exclamou: “[...] O que faremos?” 2 Reis 6:15
Ben Hadade, rei da Síria, tinha uma sanha mortal contra Israel. Queria riscar do mapa a nação israelita. O rei de Israel, por sua vez, recebia recados do profeta Eliseu sobre os planos do rei inimigo. A situação chegou a tal ponto que Ben Hadade afirmou: “Não é possível! Deve haver um informante!” Reuniu-se com os oficiais e capitães, queixando-se com eles sobre a situação: “Alguém dos nossos está levando para conhecimento do rei de Israel informação sobre as decisões que tomamos.” Mas um dos oficiais disse: “Majestade, não é bem assim. O que acontece é que o profeta Eliseu tem um sistema de informações superior ao da melhor agência, e sabe até as palavras que o senhor fala no seu quarto.”
Logo depois, a imprensa do palácio imprimiu um grande cartaz com a fotografia do profeta e os dizeres “Procura-se”, para ser colocado em todas as esquinas e praças dos mercados de Israel. Assim, o primeiro a ser capturado não devia ser o rei de Israel, mas o profeta Eliseu.
O rei da Síria recebeu informações de que o profeta Eliseu estava na cidade de Dotã. Marchou para lá à noite e cercou a cidade. Uma verdadeira operação de segurança máxima foi montada, com aparato bélico e movimentação mais intensa do que a transferência de um traficante de um presídio a outro, como fazem hoje.
O rapaz que estava com Eliseu – possivelmente aluno da escola de profetas –, quando se levantou pela manhã e deu uma olhada pela janela, o que viu? A silhueta da montanha era outra. Havia no horizonte uma tropa com cavalos e carros de guerra.
O moço correu apressadamente para o profeta, imaginando: “Agora quero ver o que ele vai dizer!” E contou o que estava acontecendo.
O profeta respondeu com segurança: “Não precisa ter medo. Aqueles que estão conosco são mais numerosos do que eles.”
O rapaz olhou para o profeta e perguntou a si mesmo: “Será que ele escutou? Ou será que ele entendeu outra coisa? Somos somente nós dois. Como podemos ser mais do que eles?”
Alguns vivem abaixo da linha da pobreza espiritual, porque não têm noção de todo o poder que está à sua disposição para enfrentar as dificuldades. Deus chama cada crente a dizer como Paulo: “Porque vivemos por fé, e não pelo que vemos” (2Co 5:7).
“Abre meus olhos, eu quero ver Cristo; / Eu quero tocá-Lo, dizer que O amo. / Abre os ouvidos, eu quero ouvi-Lo; / Abre meus olhos, eu quero ver Cristo.”
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