quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Tempo de Refletir

5 de janeiro Quinta


O Dia em que Fiz a Coisa Certa


Dificilmente haverá alguém que morra por um justo, embora pelo homem bom talvez alguém tenha coragem de morrer. Mas Deus demonstra Seu amor por nós: Cristo morreu em nosso favor quando ainda éramos pecadores. Romanos 5:7, 8

Deus não esperou que corrigíssemos nossas atitudes para depois enviar Jesus para morrer em nosso lugar. Deus veio para nos libertar quando ainda éramos pecadores.

Agora Cristo nos chama, como Seus seguidores, para levar avante a Sua obra. Amar aqueles que não são amáveis, dar sem esperar nada em troca – esses são bons temas para um sermão, mas muito difíceis de ser praticados cada dia.

Minha vida e ministério, em seus melhores momentos, se misturam. Às vezes manifestam graça; na maior parte do tempo demonstram o egoísmo. Certa vez, no entanto, fiz a coisa certa. (Lembre-se de que fiz isso mesmo tendo razões suficientes para agir de modo diferente.)

Aconteceu há muito tempo, na ocasião em que Noelene e eu tínhamos acabado de casar e estávamos apenas iniciando nosso ministério. Nosso primeiro campo foi a Escola Vicent Hill, uma instituição educacional em regime de internato localizada na Índia, a aproximadamente 2.100 metros nas montanhas do Himalaia. Essa escola de ensino fundamental e médio atendia principalmente os filhos dos missionários. Atuei como preceptor dos meninos e professor de Bíblia e de outras matérias.

Recordo-me bem de dois irmãos que moravam no dormitório masculino. O mais velho, David, era alto, trabalhador e nunca se envolvia em encrencas. Leslie, o irmão mais novo, era baixo e sempre se metia em confusão.

Num sábado, Leslie estava fazendo torradas em seu quarto. O uso de torradeiras era proibido no dormitório. Meu apartamento ficava no andar térreo e não demorou muito para eu sentir o cheiro de pão torrado. Sem perder tempo, subi as escadas e bati à porta do quarto de Leslie.

Leslie tentou esconder as evidências, mas o quarto cheirava a torradas, não havia como negar. Ele ficou tenso. Muitos anos mais tarde, Leslie me contou que simplesmente olhei ao redor e disse: “Les, você pode me emprestar uma gravata para ir hoje à igreja?” Ele me deu uma e fui embora.

Mal consigo me lembrar desse incidente; mas Leslie se recorda de tudo. Sua vida mudou completamente naquele sábado pela manhã ao não receber a punição que merecia. Naquele dia fiz a coisa certa. Leslie se tornou um pastor e missionário adventista do sétimo dia. Tudo começou com uma pequena demonstração da graça.

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