terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Tempo de Refletir

17 de janeiro Terça


Resgatada por Causa da Covinha


Haverá mãe que possa esquecer seu bebê que ainda mama e não ter compaixão do filho que gerou? Embora ela possa esquecê-lo, Eu não Me esquecerei de você! Isaías 49:15

A mãe conhece. Mesmo depois de muitos anos, a mãe ainda conhece o filho.

Em 24 de janeiro de 2004, Luz Cuevas participou de uma festa de aniversário na Filadélfia, Estados Unidos. Com um único olhar para a menina de 6 anos de idade e de cabelos negros, viu a covinha em seu rosto e soube.

“Quando a vi, soube que era minha filha”, afirmou Cuevas, que não é muito fluente no inglês. “Senti vontade de abraçá-la. Queria fugir com ela.”

Luz Cuevas nunca aceitou o que todo mundo já havia aceitado: que Delimar Vera, de apenas dez dias de vida, sua única filha, havia falecido em 15 de dezembro de 1997 durante um incêndio na casa da família. O corpo do bebê nunca havia sido encontrado. Apesar de o incêndio ter sido controlado em dez minutos, o quarto de Delimar fora destruído e os investigadores concluíram que o calor e as chamas intensas haviam consumido o corpo.

Mas a mãe duvidou. Primeiro, ao entrar no quarto, viu o berço vazio. Segundo, a janela do quarto da criança estava aberta, mesmo sendo uma tarde fria de inverno.

Além disso, não podia se esquecer do estranho comportamento de uma conhecida da família. Essa mulher apareceu várias vezes após o nascimento do bebê dizendo estar grávida. Após o incêndio, no entanto, as visitas pararam de repente.

Agora, seis anos mais tarde, Luz Cuevas olha – e sabe. “Disse para a minha irmã: ‘Olhe; ela é a minha filha’”, relatou a um repórter.

Mas era preciso provar. Durante a festa, ela disse à menina que havia chiclete grudado em seu cabelo e puxou cinco fios. Embrulhou-os num guardanapo, depois numa sacola plástica e trancou-os num lugar seguro em casa. Em seguida, entrou em contato com as autoridades.

“Por causa da televisão, sabia que era preciso fios de cabelo para fazer o teste de DNA”, Cuevas declarou.

O teste de DNA confirmou que a menina de 6 anos de idade com a covinha no rosto, chamada Aliyah, era de fato Delimar Vera.

Exatamente como Deus. Porque Ele nunca Se esquece. Ele conhece.

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