Brasília, DF … [ASN] No Dia Internacional do Doador de Sangue Voluntário, comemorado neste 14 de junho, terça-feira, o projeto Vida por Vidas, dos jovens adventistas do sétimo dia, foi homenageado. O projeto, que começou no sul do Brasil em 2006, hoje alcança oito países sul-americanos. Durante solenidade realizada na Fundação Hemocentro de Brasília, o pastor Elbert Kuhn, assistente da presidência da sede sul-americana adventista, representou o projeto e recebeu um certificado de reconhecimento ao apoio do projeto para estímulo à doação de sangue no Brasil.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, elogiou as entidades homenageadas e ressaltou a importância de clubes de doadores, igrejas, grupos de esportistas, entre outros, que se empenham em doar e motivar outros à doação sistemática. Segundo Padilha, 3,5 milhões de bolsas de sangue são doadas anualmente no Brasil e a expectativa é aumentar esses números. “É bom que as pessoas aqui presentes saibam que estamos investindo nessa área. Houve um tempo, no passado, que o Governo pagava para as pessoas doarem”, lembrou.
Depois dos discursos, ele e o coordenador geral de Sangue e Hemoderivados, Guilherme Genovez, arregaçaram as mangas e doaram sangue na prática. Uma assessora informou que foi a primeira vez que um ministro de saúde realmente doou sangue.
Ministro Padilha doando sangue no Hemocentro da capital federal
Ministro Padilha doando sangue no Hemocentro da capital federal
“O projeto Vida por Vidas é de extrema importância por contribuir no aumento do número de doadores voluntários de sangue saudáveis, com baixa transmissão de doenças. Além disso, o Ministério da Saúde apoia e reconhece ações de incentivo desenvolvidas por organizações, como é o caso do grupo da Igreja Adventista do Sétimo Dia, que evidencia a responsabilidade social do ato de doação voluntária de sangue”, afirma Genovez.
Novidades na área – Durante o evento, Padilha anunciou a expansão da produção do Teste NAT para todos os hemocentros do país. O teste de biologia molecular tem objetivo de reduzir a janela imunológica – intervalo de tempo entre a infecção e a detectação por exames da produção de anticorpos pelo corpo. O teste torna a utilização do sangue mais confiável e reduz, por exemplo, de 70 para 21 dias esse período de detecção, no caso de Hepatite C, e de 21 para 10 dias, do HIV.
O teste está sendo implantado no país, desde maio do ano passado, nos serviços de hemoterapia coordenados pelo Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco e Santa Catarina. Nos próximos meses devem ser inauguradas plataformas de produção na Fundação Hemocentro de Brasilia (DF), Hemominas (MG) e no Hemocamp (Campinas – SP). O Ministério da Saúde prevê um investimento de R$ 25 milhões para a realização dos testes e outros R$ 30 milhões já foram aplicados na implantação das plataformas.
Outra novidade anunciada pelo ministro Padilha foi na área de regulamentação. Foi publicada nesta terça-feira a Portaria 1.353 que estabelece o novo Regulamento Técnico de Procedimentos Hemoterápicos com novos critérios para a doação de sangue no Brasil. A partir de agora, jovens entre 16 e 17 anos, com autorização dos pais, e idosos com até 68 anos também poderão ser doadores.
Segundo os parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS), para manter os estoques regulares, é preciso de 1,5% a 3% da população doem sangue regularmente. Entre os fatores que fazem os hemocentros precisar cada vez mais do insumo, há o aumento de 65,3% no número de transplantes realizados no país entre 2003 e 2010, que necessitam de transfusão. [Equipe ASN, Felipe Lemos]
Outra novidade anunciada pelo ministro Padilha foi na área de regulamentação. Foi publicada nesta terça-feira a Portaria 1.353 que estabelece o novo Regulamento Técnico de Procedimentos Hemoterápicos com novos critérios para a doação de sangue no Brasil. A partir de agora, jovens entre 16 e 17 anos, com autorização dos pais, e idosos com até 68 anos também poderão ser doadores.
Segundo os parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS), para manter os estoques regulares, é preciso de 1,5% a 3% da população doem sangue regularmente. Entre os fatores que fazem os hemocentros precisar cada vez mais do insumo, há o aumento de 65,3% no número de transplantes realizados no país entre 2003 e 2010, que necessitam de transfusão. [Equipe ASN, Felipe Lemos]
Fonte: ASN Notícias.
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