PROTESTANTES, PENTECOSTAIS E ECUMÊNICOS
O Campo Religioso e Seus Personagens
Introdução
Até o primeiro semestre de 2007, a segunda edição do livro Protestantes, Pentecostais e Ecumênicos– o campo religioso e seus personagens, estava sendo organizada por Leonildo Silveira Campos como uma homenagem a Antônio Gouveia Mendonça. Campos, professor tanto na Universidade Metodista de São Paulo (UMeSP), quanto da Faculdade de Teologia da Igreja Presbiteriana Independente do Brasil (IPI), tem duas graduações e duas pós-graduações: a) Filosofia (Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Mogi das Cruzes); b) Teologia (IPI); c) Mestrado em Administração (UMeSP); e d) Doutorado Ciências da Religião (UMeSP). E essa segunda edição que ele organizava seria um reconhecimento às contribuições que Mendonça dera, até ali, à pesquisa e à academia das Ciências da Religião, uma vez que ele estaria completando 85 anos em 18 de setembro.
Mas o estágio terminal de câncer de Mendonça no inverno daquele ano, deu outro rumo à obra, tornando-a no “registro de uma saudade” que faz jus ao reconhecimento que a dedicação deste homem merece receber. Analfabeto até os nove anos, leigo até os 44, pastor formado apenas em filosofia até ter mais de meio século de vida, depois de conseguir seu doutorado aos 61 anos de idade, ainda deu mais de vinte anos de contribuição para o mundo acadêmico. Passou por várias faculdades, incluindo as universidades Mackenzie e Metodista. Dos dois livros que ele deixou, um (O Celeste Porvir: A Inserção do Protestantismo no Brasil) é um clássico nos estudos do Fenômeno Religioso na Cidade. Seus inúmeros escritos e artigos deixam claro que ele teve como uma de suas principais fontes mentoras o pensamento de Karl Mannhein.
Na apresentação do livro, Leonildo Silveira Campos faz uma análise do pensamento de Mendonça à luz de Pierre Bourdieu, sumariza os capítulos da obra, e entrega-a ao leitor no saudosismo que a perda do amigo deixou-lhe. Para Campos, o polêmico e ecumênico Mendonça, que “não era de briga”, faz uma ótima prática do diálogo inter-religioso do contexto Brasileiro histórico. Nisto, Mendonça fugiu da epistemologia do fundamentalismo, que “centra-se na capacidade de se apreender uma verdade e de fazer dela uma regra infalível de fé e prática”, e ainda conseguiu manter um equilíbrio.
Protestantismo e Cultura
O primeiro capítulo é um ensaio de Mendonça que analisa os pensamentos dos teólogos Paul Tillich, Ernst Troeltsch e Rubem Alves e da escola de Frankfurt sobre a interação dos protestantes com o modernismo ocidental.
Tillich, comparando e diferenciando as filosofias protestante e católica, conclui que ambas contribuíram para configurar o mundo moderno, sendo que o catolicismo foi mais eficaz em dominar as massas enquanto que o protestantismo tornou-se mais antiproletário. Para Troeltsch, nas palavras de Mendonça, “o protestantismo deixou de lado o culto fideísta e cheio de fantasia em favor de um culto racional e discursivo”, acompanhando o Iluminismo e liberando o mundo para a modernidade. Rubem Alves observa que na América Latina isso foi um pouco diferente, porque “quando uma religião muda de espaço tem de reprogramar-se”. “Assim, as promessas utópicas do protestantismo revelam-se hoje como ideológicas”. E eu diria, e vice e versa.
O mais interessante é a visão de que “o individualismo foi, sem dúvida, um dos elementos do protestantismo que mais contribuíram para a necessária mudança social ao progresso e ao mundo moderno”. E a parte mais infeliz do capítulo é quando Mendonça tenta inserir nesta discussão sócio-protestante os pensamentos freudianos, terminando o artigo totalmente destoado de sua proposta inicial. A conclusão é que o protestantismo concluiu para o modernismo mas chegou ao continente do pósmodernismo morrendo na praia.
Hipóteses Sobre a Mentalidade Popular Protestante no Brasil
No começo do capítulo dois, já comecei a encontrar apoio para o que estou escrevendo em minha dissertação de mestrado. Para que um missionário tenha sucesso em seu campo de trabalho, é necessária a “remoção de preoconceito”, pois sempre “verifica-se uma ética distante” da recepção de “um outro universo cultural”. Este foi um choque vivido pelos primeiros missionários protestantes que chegaram ao Brasil.
Por aqui, por volta do século XVIII, o catolicismo se entendia muito bem com o folclore e a cultura dominantes, e vices e versas. Enquanto isso, o protestantismo fazia acomodações em suas contribuições culturais nas constantes mudanças que estavam acontecendo na civilização do primeiro mundo. E nesse contexto, os missionários do primeiro mundo vêm de lá pra cá. Entretanto, “a ética protestante no Brasil tornou-se muito rígida” e “se transformou em contracultura e causa de estranheza e até de perseguições... no nível das relações populares internas”. Por exemplo, “a ética do decálogo, principalmente na questão da guarda do domingo, gerou muitos atritos entre patrões e empregados”.
[No] Brasil, com sua cultura ibérica amalgamada à do índio e do africano pelo convívio íntimo de três séculos... a conversão não significou o reencontro de uma consciência abandonada, mas a aceitação de uma forma inteiramente nova de pensar e ser, e, como conseqüência, de uma ética estranha e desvinculada da realidade.
Ficou então assim: “de um lado, a rigidez da mensagem missionária e, de outro, a resistência da cultura brasileira”. Logo, “o protestantismo tradicional estagnou”, porque “resistiu à ameaça do sincretismo”.
Mas “é no pentecostalismo que vamos encontrar formas bastante claras de sincretismo... antigos traços históricos da Igreja cristã, elementos do catolicismo popular e dos cultos afro-brasileiros”. Tudo isso, com ênfase na prática religiosa do “plano da vida diária, na solução religiosa dos problemas existenciais” e alimentado pelos “estratos periféricos da população, principalmente urbano-industriais”. Características estas que “aproxima o pentecostalismo do catolicismo popular”. Resumindo, “a corrente protestante moderna que melhor configura tanto os tradicionais como os pentecostais é o fundamentalismo”.
Mendonça não deixa esquecer que “já circulou no Brasil uma proposta de cristianismo positivo”, por Miguel Rizzo Júnior. Era uma “fé cristã viável para os intelectuais” e gente da “classe média”. Prática, individualista, e “livre dos liames eclesiásticos”, promovia mais “a convivência da ciência com o sobrenatural” do que “os ritos e sacramentos”.
Algumas destas características vêm de encontro com o “catolicismo popular”, onde “o sentido não importa muito”, e onde também “na ausência da autoridade religiosa que reveste os oficiantes legais, vale a técnica, porque é o leigo que pratica os ritos”. E isso coaduna com o protestantismo na “crença da eficácia simbólica das palavras... ditas e repetidas em certa ordem”, que conta “o peso de uma liderança não letrada”. E assim, católicos, pentecostais e protestantes positivos “crêem na eficácia objetiva, não intermediada, de uma forma qualquer de ritual”.
O Protestantismo Latino-Americano: Entre a Racionalidade e o Misticismo
Neste terceiro capítulo, Mendonça propõe-se a “buscar as raízes da histórica insegurança do protestantismo na cultura em contraste com o catolicismo que, por sua natureza, tem resistido melhor aos embates das transformações culturais”. De um lado, o protestantismo assumiu a liberdade, de outro, o catolicismo não solta sua “síntese medieval”. Qual é o resultado?
Para o autor, só configurar-se como protestante se contiver, nos moldes luteranos e calvinistas, “a justificação pela fé, a sola scriptura, o livre exame e o sacerdócio universal dos crentes”. O misticismo protestante no interior das igrejas “corre à margem dos sistemas de poder” e cultiva “a convicção no auto-aperfeiçoamento humano por intermédio da devoção disciplinada da leitura da e meditação nela” tomando-a como mediadora. Isto, numa busca pela paz interior e por “uma forma adequada de viver no mundo”.
No prisma da racionalidade (razão), para Mendonça, a Reforma é um humanismo que “se esforçou por reorganizar... o homem, sua fé e sua razão”. “Logo, a abdicação... da liberdade”. “A tendência do protestantismo... é confinar-se cada vez mais em sua racionalidade confessional” porque é natural que “o teólogo, entre outras coisas”, ameace “sempre deslocar os limites desse espaço e, em conseqüência”, deva “ser mantido a distância”. Por isso, “o teólogo conservador nada produz, porque... não avança na reflexão”.
O brilho e o avanço da teologia protestante devem-se quase que nos seu todo aos teólogos liberais e “modernistas”, acusados também de serem pensadores “acadêmicos” e “de gabinete”... Entretanto, as biografias desses teólogos mostram que tiveram, como ponto de partida de seu pensamento, experiência religiosa muito aguda da realidade que os cercava.
O misticismo e a racionalidade protestantes se convergem nos “sucessivos movimentos” independentes “de intenso despertamento religioso” na Europa e nos EUA do final dos séculos XVIII e XIX chamados de Revivals. No Brasil, as “séries de conferências” com seus “extensos sermões” apresentados “por pregadores especializados na retórica de convencer por intermédio da perfeita proporção entre lógica e emoção”, seguiam a mesma linha. “À emoção da conversão segue-se uma ética”. Entretanto, o protestantismo entrou numa diáspora cultural que se desembocou no fundamentalismo.
O humanismo protestante da Reforma deu início ao processo de secularização ao firmar o direito do homem relacionar-se diretamente com Deus sem qualquer mediação, mesmo da Igreja. A tese de que o progresso de conhecimento humano a partir do racionalismo produziu a secularização não é inteiramente verdadeira para o protestantismo; este já nasceu secular.
Harvey Cox e Robert Adolfs “falam do fim da presença da Igreja no mundo secular, a não ser que passem por profundas mudanças” [sic].
O espaço da vida fragmentada da pós-modernidade não podem ais se satisfazer com um Deus cósmico, metafísico e ético, mas exige flexibilidade na solução de problemas do cotidiano por meio do manejo constante dos diversos poderes do Bem e do Mal. Esses poderes intermediários da ordem e do caos precisam ser controlados.
E é aí que entram “o protestantismo clássico” valorizando “a profecia extática”, o protestantismo “posterior” enfatizando a “cura divina” e o neopentecostalismo representando, na idéia do autor, “uma ruptura final com o protestantismo”. Porque, segundo ele, “a Bíblia foi relegada a espaço secundário, e, pelo ‘livre exame’, passou a ser usada de forma mágica, e assim por diante”. Surgiram “mesmo alguns deuses estranhos” como o “deus da corda”, dos que dizem tá amarrado.
A partir daqui, o autor deixa de ser acadêmico e passa a ser passional. E o pior: ele vê isto, mas não admite. Parece que Mendonça deixa abalar-se pelo fato de que o protestantismo clássico “não resistiu à pós-modernidade”, e aí ele termina apelando, ao chamar o pentecostal de irracional e sem educação, colocando-se (por ser presbiteriano) num suposto pedestal de educação racional. Por fim, na visão deste professor, a profecia da morte de Deus, de Nietzsche, cumpriu-se no protestantismo.
Jesus e os Últimos Liberais:
Um Estudo Sobre John Mackay, Harry E. Fosdick e Miguel Rizzo Júnior
Mendonça busca uma configuração de “Jesus na religiosidade brasileira”. Neste trabalho, ele define religiosidade como “um conjunto de sentimentos referentes ao sagrado, cujos poderes podem intervier na vida e perante o qual se tem temor e desejo de adoração”.
Mackay escreveu The Other Spanish Christ, que constitui uma fascinante descrição da diferença entre o Cristo da religião instituinte (vivo e pessoal) e o da religião instituída (cristo morto), numa universalidade da religião sob o ponto de vista da fenomenologia do sagrado. Ele tem uma visão dual do mundo, na ordem do bem e na desordem do mal. Seus conceitos são o encarnacional, o da dimensão missionária e do compromisso social da igreja. Para ele, o crente sul-americano da religião dominante “pratica um politeísmo cujo panteão é presidido pela Virgem”. Ele “conclui sua crítica à religiosidade sul americana afirmando que falta a ela a experiência espiritual interna e a expressão ética externa”, ou seja, é apenas um folclore.
A tese de Fosdick “é a de que o Jesus nascido em Nazaré aparece ‘teologizado’ nos evangelhos. Logo, trabalha com um “método indireto de aproximação”, tentando mostrar “um perfil contraditório de Jesus por causa das diferentes visões de seus interlocutores”. Nisto, ele cogita “sobre um ‘cristianismo sem religião’”.
Rizzo Jr acreditava “em um cristianismo aceitável pelos ‘não-religiosos’, e dedicou-se, como conferencista e escritor, a apresentar o ‘Jesus do cristianismo positivo’”. Deixou como legado o pensamento de que seria “possível ser cristão sem Igreja e mesmo sem religião”.
Assim, herdamos alguns cristos em nossa religiosidade brasileira: 1) o do catolicismo, que “não atinge a magnitude dos santos”; 2) “o Cristo amigo do pietismo”; 3) o “imanente dou histórico dos liberais”; 4) o “monarca vitorioso dos pré-milenaristas”; 5) o “padrão do evangelho social”; 6) o “revolucionário”; e 7) o “Cristo é o Senhor” do neopentecostalismo, onde se assemelha com o “Senhor dos milagres” do catoliscismo.
O Neopentecostalismo
O autor procura traçar “a evolução das ‘religiões do Espírito’” sob o prisma dos transes e dos êxtases, buscando explicar “o início do pentecostalismo moderno e sua repercussão no Brasil”. Para ele, o neopentecostalismo é “uma religião que, atendendo ao imaginário social brasileiro”, passa a ser “uma síntese do catolicismo popular”, do “protestantismo pentecostal” e dos “cultos afro-brasileiros”.
Na prática,
As pessoas, por questão de identidade, e não por querer qualquer tipo de racionalidade, identificam-se como católicas, umbandistas ou pentecostais (crentes), mas as necessidades prementes do cotidiano levam-nas aos centros de poder religioso mais em evidência, seja pela propaganda ou pelo testemunho de pessoas conhecidas.
Sob o ponto de vista das ciências sociais, “o neopentecostalismo é um ajuste entre religião e magia”, pois perdeu os elementos pentecostal e bíblico dos tradicionais e clássicos.
Sindicato de Mágicos: Pentecostalismo e Cura Divina
(desafio histórico para as Igrejas)
Neste artigo, sexto capítulo de Protestantes, Pentecostais e Ecumênicos, o autor meio que se contradiz. Ele começa tentando fazer uma distinção entre o que ele chama de pentecostais clássicos, os de cura divina e os autônomos, bem como dos carismáticos, mas depois ele põe todos num saco só.
Mas, diferenciando estes grupos do protestantismo histórico, pelo menos dá pra entender que, para Mendonça, “a intercessão [nas igrejas tradicionais] é passiva, enquanto a cura, como entendida no movimento pentecostal [generalizando o termo] é ativa”. Assim, ele estabelece o que chama de “a diferença entre o movimento pentecostal e as igrejas tradicionais, inclusive a católica”.
Mas, num “balanço geral”, ele chama as igrejas tradicionais protestante e a católica a abrirem o olho, porque, enquanto elas se tornam irrelevantes para a sociedade, o povo está migrando para uma religiosidade que lhes dá sentido, a saber a dos pentecostais.
O Pensamento Ecumênico:
Contradições e História
Mendonça apresenta-se confuso quanto a defender ou criticar o ecumenismo. Diante disso, ele faz uma descrição histórica (ainda que em vieses unilaterais) de várias linhas de pensamentos cristãos, protestantes e católicos, que desenrolaram-se ao longo dos séculos 16 a 20. Isto, à luz dos pensamentos medieval, iluminista, renascentista, romanticista, modernista, pós-modernista, fundamentalista, liberal, etc.
É isso mesmo que você está pensando: uma boa salada mista. Cheia de vai-e-vem na visão cronológica, aliás, não tendo visão cronológica. Mendonça tenta defender que o “sincretismo religioso não está na base do movimento religioso”. Para isto, ele passa a mostrar que as maiores motivações interdenominacionais já ocorridas entre os protestantes teriam sido os movimentos de missões. De qualquer forma, “a mensagem das missões protestantes” é tanto conversionista quanto doutrinária, e objetiva “sempre uma ‘mudança de mente’ e uma ‘mudança de vida’”.
Ou seja, não tem como falar em união de denominações apenas em cunho de trabalho aos de fora, porque, quando vierem para dentro, terão que escolher em que escola acreditar e quais usos e costumes de qual viés terão que abraçar. Nisto, fica o eterno conflito dos ecumênicos. De modo que eu ouso terminar minha análise deste artigo com uma frase que Mendonça usou, ainda que para outro fim, mas para terminar o próprio artigo: “Teriam sido vítimas de um trágico engodo?”. Claro que sim! E é por isso que a gente não cai nessa!
Choças ou Ranchos
Memórias de um Menino Protestante
Não se trata de uma autobiografia, mas de qualquer forma é o Mendonça escrevendo a história do próprio Mendonça. Não a história da vida inteira, mas da infância, desde quando ele consegue se lembrar, até seus nove ou dez anos. Não tudo o que aconteceu neste período, mas o viés que ilustra o que ele pretende mostrar.
Como um observador e analista de parte do pentecostalismo brasileiro, Mendonça procura expressar este pentecostalismo através de um quadro de arte. Ao fundo, as cenas, cores, cheiros e sons de sua vida de menino. Nas entrelinhas, vai a descrição dos valores, princípios usos e costumes dos presbiterianos das décadas de 1920 e 1930. E aqui vale bem observar: dos presbiterianos. Porque, em todos os seus escritos, Mendonça tem o problema que querer colocar o presbiterianismo como sendo o protestantismo como um todo.
Elogio mais ao Leonildo Silveira Campos, por ter colocado este capítulo neste lugar do livro. Depois que o leitor já está cansado de exercitar a mente com as filosofias de Mendonça e de fechar um olho para as limitações do mesmo autor, quando se está quase para desistir de ler, vem um tobogã suave que, numa crônica doce, leva o leitor a deliciar-se em brincar um pouco de imaginar.
Conclusão
O livro trás boas informações sobre algumas formas de pensar que explicam muitos comportamentos dos evangélicos que já vimos por aí. Mas não trata-se de uma fonte última de informação sobre o assunto, por sua desatualização. É mais uma lembrança de como foi, do que uma descrição de como é. Os textos têm em média vinte anos de existência. O texto mais recente, que tem cinco anos, são as memórias de um senhor de 84 anos, à beira da morte, tentando se lembrar de sua infância, e admitindo que nem tem certeza de tudo o que está escrevendo. Com todo o respeito, o carinho é muito grande, mas não a atualização.
De qualquer forma, sobre “o campo religioso e seus personagens”, dentro das limitações que o livro escopa, Mendonça expressa a identidade de um pensamento que construiu o que veio a ser este mundo eclético, chamado de evangélico, que, queiram ou não, engloba protestantes, pentecostais e ecumênicos. Uma vez que para entender o presente é preciso entender, antes de tudo, o passado, o livro é válido e útil. Recomendo sua leitura.
Twitter: @Valdeci_Junior
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