terça-feira, 24 de julho de 2012

INOVAÇÃO - Novo medicamento para câncer de mama será incorporado no SUS


altmedicamento de alto custoTrastuzumabereduz as chances de reincidência dadoença e diminui em 22% o risco de morte das pacientes.
 
Ministério da Saúde (MS) vai incorporar o Trastuzumabe, um dos mais eficientesmedicamentos de combate ao câncer de mama, no Sistema Único de Saúde (SUS).Essa iniciativa faz parte do Plano Nacional de PrevençãoDiagnóstico e Tratamento doCâncer de Colo do Útero e de Mama, estratégia para expandir a assistência oncológicano paíslançado pela presidenta Dilma Rousseff, no ano passado. O ministério investiráR$130 milhões/ano para disponibilizar o medicamento à população.
 
câncer de mama é o segundo mais comum no mundo e o mais frequente entre asmulheres, com uma estimativa de mais 1,15 milhão de novos casos a cada ano, eresponsável por 411.093 mortes a cada ano. No Brasilestimam-se 52.680 novos casosem 2012/2013. Em 2010 ocorreram 12.812 mortes por causa da doença. E neste ano, oMinistério da Saúde  custeou mais de 100 mil procedimentos para quimioterapia docâncer de mama inicial ou localmente avançado.
 
“A expectativa é que o Trastuzumabe beneficie 20% das mulheres com câncer de mama em estágio inicial e avançado”afirma o ministro da saúdeAlexandre Padilha.
 
partir da publicaçãonesta semana, no Diário Oficial da União (DOU), o SUS tem prazode 180 dias para efetivação de sua oferta á população brasileira.  E o novo medicamentodiminui em 22% o risco de morte de mulheres com a doença e ainda reduz as chances de reincidência do câncer.  A incorporação do Trastuzumabe foi aprovada pelaComissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitecpara o tratamento decâncer de mama inicial e avançado.
 
INCLUSÃO - O Trastuzumabe é um dos primeiros medicamentos incorporados no SUS a partir da Lei 12.401, de 2011. O decretoque cria uma Comissão Nacional deIncorporação de Tecnologias (Conitec), define regras que garantem a proteção do cidadão quanto ao uso e eficácia desses medicamentosque devem ter registro nacionalserem reconhecidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
 
documento estabelece também que seja publicado um protocolo de como e quais as situações que o medicamento deve ser utilizado. “A Conitec é um aprimoramento dosistema de incorporação de novas tecnologiasprotegendo o cidadão e reduzindo os riscos de judicialização do medicamentoque muitas vezes é recomendado de formaindevida”destaca o ministro
 
medicamento é um dos mais procurados. Em 2011, o ministério gastou R$ 4,9 milhões para atender a 61 pedidos judiciaisEsse ano  foram gastos R$ 12,6 milhõescom a compra do Trastuzumabe por demanda judicial. 
 
De acordo com o ministro Padilhaessa aquisição  foi possível devido à economia de custos gerada por inovação tecnológicaparcerias público-privadascomparação depreços internacionais e a centralização de compras. “A melhor gestão dos recursos possibilitou gerar uma economia de R$ 1,7 bilhão/ano no orçamento do ministérioIssonos permite ampliar o acesso dos brasileiros às novas tecnologias”explica.
 
 

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