Há homens e mulheres de grande coração, os quais meditam ansiosamente na situação dos pobres, e nos meios pelos quais possam ser aliviados. Um problema para o qual muitos estão buscando uma solução é como os desempregados e os que não têm lar podem ser ajudados em obter as bênçãos comuns da providência de Deus e viver a vida que Ele intentava que o homem vivesse. Mas não há muitos, mesmo entre educadores e estadistas, que compreendam as causas que se acham no fundo do atual estado da sociedade. Os que seguram as rédeas do governo são incapazes de resolver o problema da pobreza, do pauperismo e do crime crescente. Estão a lutar em vão para colocar as operações comerciais em base mais segura…
O Plano de Deus Para Israel
No plano de Deus para Israel, toda família tinha um lar na Terra, e terreno suficiente para plantações. Assim eram proporcionados tanto os meios como o incentivo para uma vida útil, industriosa e independente. E nenhuma medida humana já excedeu a esse plano. A pobreza e a miséria que hoje existem se devem, em grande parte, ao fato de o mundo ter se afastado dele.
Ao estabelecer-se Israel em Canaã, a terra foi dividida entre todo o povo, sendo excetuados apenas os levitas, como ministros do santuário, nessa equitativa distribuição. As tribos eram contadas por famílias, e a cada uma destas era concedida, segundo o seu número, uma herança proporcional.
E embora uma pessoa pudesse, por algum tempo, dispor de sua possessão, não poderia vender permanentemente a herança de seus filhos. Quando habilitada a resgatar sua terra, estava em qualquer tempo na liberdade de o fazer. As dívidas eram perdoadas cada sete anos, e no quinquagésimo, ou ano do jubileu, toda propriedade em terras, revertia a seu original possuidor.
“Não vendam a terra em caráter definitivo, pois a terra é minha – vocês são apenas estrangeiros e moradores temporários. Portanto, quando venderem sua propriedade, incluam o direito de ela ser resgatada. Isto é, se um de vocês empobrecer e vender parte da propriedade, seu parente mais próximo pode vir e comprar o que seu parente vendeu. Se o vendedor não tiver ninguém para fazer o resgate da terra, mas enriquecer o suficiente para resgatá-la, calculará o numero de anos desde a venda da terra, ressarcirá o excedente ao comprador, e ela voltará a ser sua propriedade. Se ele não possuir meios suficientes para comprá-la de volta, a propriedade vendida permanecerá nas mãos do comprador até o ano de yovel; no yovel, o comprador sairá dela, e o vendedor voltará para sua propriedade.” Vayikra/Levítico 25:23-28. BJC – Bíblia Judaica Completa.
“E consagrem o 50º ano, anunciando a liberdade por toda a terra a todos os seus habitantes será o yovel para vocês cada um volte para a terra de sua propriedade, à sua família.” Vayikra/Levítico 25:10.-BJC
Assim cada família era garantida em sua possessão, sendo proporcionada uma salvaguarda contra os extremos, quer da opulência, quer da miséria.
Preparo Profissional
Em Israel, era considerado um dever o preparo profissional. Exigia-se de cada pai que ensinasse a seus filhos algum ofício útil.
Os maiores homens em Israel eram exercitados para atividades industriais. O conhecimento dos deveres pertencentes ao governo da casa era considerado essencial a toda mulher. E a habilidade nesses deveres era considerada uma honra para as mulheres da mais alta posição.
Várias profissões eram ensinadas nas escolas dos profetas, e muitos dos alunos se mantinham a si mesmos por meio de trabalho manual.
A Consideração Para com os Pobres
Essas medidas não conseguiam, entretanto, evitar inteiramente a pobreza. Não era o desígnio de Deus que cessasse de todo essa condição. É um de Seus meios para o desenvolvimento do caráter. “Pois sempre haverá gente pobre na terra. Por esse motivo, eu entrego esta ordem a vocês: ‘Abram a mão para o irmão pobre e necessitado em sua terra.” D’varim/Deuteronômio 15:11.
“Se alguém entre vocês estiver necessitado – um de seus irmãos -, em qual quer uma das cidades da terra que Adonai, seu Deus, dá a vocês, não endureçam o coração nem fechem a mão sem contribuir para o irmão necessitado. Não, abram a mão para ele e lhe emprestem o suficiente para suprir necessidades e capacitá-lo para obter o que deseja.” D’varim/Deuteronômio 15:7 e 8.
“Se um membro de seu povo empobrecer, e não puder sustentar-se, vocês deverão ajuda-lo como o fariam com o estrangeiro ou com o habitante temporário, a fim de que ele continue vivendo com vocês.” Vaykra/Levítico 25:35.
“Quando ceifarem os grãos maduros produzidos em sua terra, não ceifem por completo os cantos de seu campo e não peguem as espigas deixadas pelos ceifeiros.” Vayika/Levítico 19:9. “Quando fizerem a colheita de grãos em seu campo e se esquecerem de um feixe de grãos ali, não voltem para pegá-lo… Quando sacudirem sua oliveira, não voltem aos ramos outra vez… Quando colherem as uvas de sua vinha, não voltem para recolher as uvas pela segunda vez; o que for deixado será do estrangeiro, do órfão e da viúva.” D’varim/Deuteronômio 24:19-21.
Ninguém precisa temer que sua liberalidade o leve à necessidade. A obediência aos mandamentos de Deus daria certamente em resultado a prosperidade. “Por esta causa”, disse Deus, “se procederem assim, Adonai, seu Deus, os abençoará em todo o seu trabalho…” D’varim/Deuteronômio 15:10. “Vocês emprestarão dinheiro a muitas nações sem ter de pedir emprestado e dominarão muitas nações sem serem dominados.” D’varim/Deuteronômio 15:6.
Princípios Comerciais
A Palavra de Deus não sanciona nenhum plano que enriqueça uma classe pela opressão e o sofrimento de outra. Em todas as nossas transações comerciais, ela nos ensina a colocar-nos no lugar daqueles com quem estamos tratando, a considerar, não somente o que é nosso, mas também o que é dos outros. Aquele que se aproveitasse do infortúnio de outro para se beneficiar a si mesmo, ou que buscasse para si lucros por meio da fraqueza ou incompetência de outros seria um transgressor, tanto dos princípios como dos preceitos da Palavra de Deus.
“Não privem o estrangeiro ou o órfão da justiça devida e não recebam as roupas da viúva como garantia de um empréstimo.” D’varim/Deuteronômio 24:17. “Quando emprestarem alguma coisa a seu vizinho, não entrem na casa dele para retirar a garantia. Permaneçam do lado de fora, e quem tomou o empréstimo levará a garantia para fora, até vocês. Se ele for pobre, vocês não devem dormir enquanto mantiverem o que ele deu a vocês como garantia.” D’varim/Deuteronômio 24:10-12…
“Se você tomar o casaco de seu próximo com garantia, deverá restitui-lo até o pôr do sol, pois se trata de sua única roupa – ele precisa dela para cobrir o corpo; o que mais ele possui com que cobrir-se?…” Sh’mot/Êxodo 22:26 e 27. “Se vocês venderem alguma coisa para seu vizinho ou comprarem alguma coisa dele, não explorem um ao outro.” Vayikra/Levítico 25:14.
“Não sejam desonestos quando aferirem o comprimento, o peso ou a capacidade.” Vayikra/Levítico 19:35. “Não tenham em sua bolsa dois conjuntos de pesos, um pesado e o outro leve. Não tenham em casa dois conjuntos de medidas, um grande e outro pequeno, tenham pesos corretos e justos….” D’varim/Deuteronômio 25:13,14 e 15. “Usem balanças honestas, pesos honestos, medidas de secos honestas e medidas de líquidos honestas; eu sou Adonai…” Vayikra/Levítico 19:36…
“Dê (-nos) um conselho! Decidam (ajudar)! Façam sua sombra (sobre nós) com uma noite ao meio-dia. Escondam o (nosso) desterro! Não traiam (nossos) fugitivos! Deixem nossos desterrados viverem com vocês! Protejam Mo’av dos ataques dos ladrões!.” Yesha’yahu/Isaías 16:3 e 4.
O plano de vida que Deus deu a Israel destinava-se a servir de lição objetiva para toda a humanidade. Fossem esses princípios postos em prática hoje em dia, quão diverso seria o mundo!
Dentro dos vastos limites da natureza, ainda há margem para os sofredores e necessitados acharem um lar. Há ainda, dentro de seu meio, recursos suficientes para lhes fornecer alimento. Ocultas nas profundezas da terra, existem bênçãos para todos quantos têm a coragem, a força de vontade e a perseverança de lhe recolher os tesouros.
O cultivo do solo – o emprego designado por Deus ao homem no Éden – abre um campo que oferece a multidões oportunidade para ganhar a subsistência.
“Confie em Adonai e faça o bem…” Tehillim/Salmo 37:3.
Milhares e dezenas de milhares dos que se apinham nas cidades, à espera de um acaso para ganhar uma ninharia, poderiam estar trabalhando no solo. Na maioria dos casos, essa insignificância que ganham não é gasta em pão, mas posta na gaveta do vendedor de bebidas, para obter aquilo que destrói alma e corpo.
Muitos consideram o lavrar a terra como trabalho vil, e procuram obter a subsistência por meio de expedientes, de preferência a um trabalho honesto. Este desejo de ganhar a vida sem trabalho abre, de maneira quase ilimitada, a porta à ruína, ao vício e ao crime.
Nos Bairros Pobres
Há nas grandes cidades multidões que recebem menos cuidado e consideração do que os que são concedidos a mudos animais. Pensai nas famílias amontoadas como rebanhos em miseráveis cortiços, sombrios porões muitos deles, exalando umidade e imundícia. Nesses sórdidos lugares as crianças nascem, crescem e morrem. Nada veem das belezas naturais que Deus criou para deleitar os sentidos e elevar a alma. Rotas e quase morrendo de fome, vivem elas entre o vício e a depravação, moldadas no caráter pela miséria e o pecado que as rodeia. As crianças só ouvem o nome de Deus de maneira profana. A linguagem suja, as imprecações e os insultos enchem-lhes os ouvidos. As exalações da bebida e do fumo, nocivos maus cheiros e degradação moral pervertem-lhes os sentidos. Assim se preparam multidões para se tornarem criminosos, inimigos da sociedade que os abandonou à miséria e à degradação.
Nem todos os pobres dos becos das cidades pertencem a essa classe. Homens e mulheres tementes a Deus têm sido levados aos extremos da pobreza por doença ou infortúnio, muitas vezes causados pelos desonestos planos dos que vivem à custa dos semelhantes. Muitos que são retos e bem-intencionados ficam pobres por falta de preparo profissional. Por ignorância, se acham inaptos para lutar com as dificuldades da vida. Levados a esmo para as cidades, são muitas vezes incapazes de achar emprego. Rodeados de cenas e sons de vício, são sujeitos a terríveis tentações. Associados e muitas vezes classificados com os viciados e os degradados, é somente por uma luta sobre-humana, um poder acima do finito, que podem ser preservados de cair no mesmo abismo. Muitos se apegam firmemente a sua integridade, preferindo sofrer a pecar. Esta classe, em especial, requer auxílio, simpatia e ânimo.
Se os pobres agora aglomerados nas cidades encontrassem habitações no campo, poderiam não somente ganhar a subsistência, mas encontrar a saúde e a felicidade que hoje desconhecem. Trabalho árduo, comida simples, estrita economia, muitas vezes durezas e privações, eis o que seria sua sorte. Mas que bênçãos lhes seria deixar a cidade com suas atrações para o mal, sua agitação e crime, sua miséria e torpeza, para o sossego, a paz e pureza do campo!
Para muitos dos que residem nas cidades, sem ter um cantinho de relva verde em que pisar, que olham ano após ano para pátios imundos, becos estreitos, paredes e pavimentos de tijolo e céus nublados de poeira e fumaça – pudessem eles ser levados a alguma região agrícola, circundada de verdes campinas, matas, colinas e riachos, os límpidos céus e o ar fresco e puro dos campos, isso lhes pareceria quase um paraíso.
Separados em grande parte do contato do homem e da dependência deles, afastados das máximas e costumes corruptores do mundo e de suas tentações, aproximar-se-iam mais do coração da natureza. A presença de Deus lhes seria mais real. Muitos aprenderiam a lição da confiança nEle. Mediante a natureza, ouviriam Sua voz comunicando-lhes paz e amor ao coração; e espírito e alma e corpo corresponderiam ao restaurador e vivificante poder.
Se hão de tornar-se um dia industriosos e independentes, muitos precisam de ter auxílio, encorajamento e instrução. Há multidões de famílias pobres pelas quais não se poderia fazer nenhum melhor trabalho missionário do que ajudá-las a se estabelecerem no campo, e aprenderem a tirar dele um meio de vida.
A necessidade de tal auxílio e instrução não se limita às cidades. Mesmo no campo, com todas as suas possibilidades quanto a uma vida melhor, multidões de pobres se acham em grande carência. Localidades inteiras estão destituídas de educação em assuntos industriais e higiênicos. Há famílias morando em choças, com mobília e vestuário deficientes, sem utensílios, sem livros, destituídos tanto de confortos como de meios de cultura. Almas embrutecidas, corpos fracos e mal formados, mostram os resultados da má hereditariedade e dos hábitos errôneos. Essas pessoas devem ser educadas principiando com os próprios fundamentos. Têm vivido uma vida frouxa, ociosa, corrupta, e precisam ser exercitadas nos hábitos corretos Como podem elas ser despertadas para a necessidade de melhoria? Como podem ser encaminhadas para um mais elevado ideal de vida? Como podem ser ajudadas a se erguer? Que se pode fazer onde domina a pobreza, tendo-se com ela de lutar a cada passo? O trabalho é certamente difícil. A necessária reforma jamais se efetuará, a menos que homens e mulheres sejam assistidos por um poder fora deles mesmos. É o desígnio de Deus que o rico e o pobre estejam intimamente ligados pelos laços da simpatia e da assistência mútua. Os que dispõem de meios, talentos e aptidões devem empregá-los para benefício de seus semelhantes.
Os agricultores podem fazer um verdadeiro trabalho em ajudar os pobres a encontrar um lar no campo, e ensinar-lhes a lavrar o solo e torná-lo produtivo. Ensinai-os a servir-se dos instrumentos de agricultura, a cultivar as várias plantações, a formar pomares e cuidar deles.
Muitos dos que lavram o solo deixam de colher a devida retribuição por causa de sua negligência. Seus pomares não são devidamente cuidados, as sementes não são semeadas no tempo conveniente, e a obra de revolver a terra é feita de modo superficial. Seu mau êxito, lançam eles à conta da esterilidade do solo. Dá-se muitas vezes um falso testemunho ao condenar uma terra que, devidamente cultivada, havia de produzir fartos lucros. A estreiteza dos planos, o pequeno esforço desenvolvido, o pouco estudo feito quanto aos melhores processos, clamam em alta voz por uma reforma.
Ensinem-se os métodos apropriados a todos quantos estejam dispostos a aprender. Se alguns não gostam que lhes faleis de ideias avançadas, dai-lhes silenciosamente as lições. Cultivai do melhor modo vossa própria terra. Dirigi quando vos for possível uma palavra aos vizinhos, e deixai que a colheita fale eloquentemente em favor dos bons métodos. Demonstrai o que se pode fazer com a terra, quando devidamente cultivada.
Deve-se dar atenção ao estabelecimento de várias indústrias, para que famílias pobres possam assim encontrar colocação. Carpinteiros, ferreiros, enfim todos quantos têm conhecimento de algum ramo de trabalho útil, devem sentir a responsabilidade de ensinar e ajudar o ignorante e o desempregado.
No serviço aos pobres há, para as mulheres, um vasto campo de utilidade, da mesma maneira que para os homens. A eficiente cozinheira, a dona-de-casa, a costureira, a enfermeira – de todas elas é necessário auxílio. Ensinem-se os membros das famílias pobres a cozinhar, a costurar e remendar sua própria roupa, a tratar dos doentes, a cuidar devidamente da casa. Ensine-se aos meninos e às meninas alguma ocupação útil.
Famílias com uma Missão
Necessitam-se famílias com uma missão e que se estabeleçam em lugares incultos. Que agricultores, financistas, construtores e os que são hábeis em várias artes e ofícios vão para os campos negligenciados para melhorar a terra, estabelecer indústrias, preparar lares modestos para si mesmos e ajudar a seus vizinhos.
Os lugares rústicos da natureza, os sítios selvagens, Deus tem tornado atrativos com a presença de coisas belas entre as não aprazíveis. Tal é a obra que somos chamados a fazer. Os próprios desertos da Terra, cujo aspecto parece destituído de atração, podem-se tornar como o jardim de Deus.
“Naquele dia, o surdo ouvirá as palavras do livro, e na escuridão e nas trevas os olhos do cego verão. O humilde se alegrará novamente em Adonai, e o pobre exultará no Santo de Yira’el.” Yesha’yahu/Isaías 29:18 e 19.
Dando instruções em atividades práticas, podemos muitas vezes ajudar os pobres da maneira mais eficaz. Em regra, os que não foram exercitados no trabalho não têm hábitos de laboriosidade, perseverança, economia e abnegação. Não sabem se dirigir. Frequentemente, por falta de cuidado e são discernimento, há desperdícios que lhes manteriam a família com decência e conforto, fossem cuidadosa e economicamente empregados. “Os campos do pobre podem render muito alimento, mas alguns são varridos por causa da injustiça.” Mishlei/Provérbios 13:23.
Podemos dar aos pobres, e prejudicá-los, ensinando-os a depender de outros. Tais dádivas animam o egoísmo e a inutilidade. Conduzem muitas vezes à ociosidade, ao desperdício e à intemperança. Homem algum que seja capaz de ganhar sua subsistência tem o direito de depender dos outros. O provérbio “O mundo me deve a manutenção” encerra a essência da mentira, da fraude e do roubo. O mundo não deve a subsistência a nenhum homem capaz de trabalhar e ganhar a vida por si mesmo.
A verdadeira caridade ajuda os homens a se ajudarem a si mesmos. Se alguém vem à nossa porta e pede alimento, não o devemos mandar embora com fome; sua pobreza pode ser o resultado de um infortúnio. Mas a verdadeira beneficência significa mais que simples dádivas. Importa num real interesse no bem-estar dos outros. Cumpre-nos buscar compreender as necessidades dos pobres e dos aflitos, e conceder-lhes o auxílio que mais benefício lhes proporcione. Dedicar pensamentos e tempo e esforço pessoal, custa muitíssimo mais que dar meramente dinheiro. Mas é a verdadeira caridade.
Os que são ensinados a ganhar o que recebem aprenderão mais prontamente a empregá-lo bem. E, aprendendo a depender de si próprios, estão adquirindo aquilo que não somente os tornará independentes, mas os habilitará a ajudar a outros. Ensinai a importância dos deveres da vida aos que estão desperdiçando suas oportunidades. Mostrai-lhes que a religião da Bíblia nunca torna os homens ociosos…
Os que são ensinados a ganhar o que recebem aprenderão mais prontamente a empregá-lo bem. E, aprendendo a depender de si próprios, estão adquirindo aquilo que não somente os tornará independentes, mas os habilitará a ajudar a outros. Ensinai a importância dos deveres da vida aos que estão desperdiçando suas oportunidades. Mostrai-lhes que a religião da Bíblia nunca torna os homens ociosos…
Nosso lar e os arredores devem ser uma lição prática, ensinando processos de aperfeiçoamento, de maneira que a atividade, o asseio, o bom gosto e o refinamento tomem o lugar da ociosidade, da falta de limpeza, da desordem e do que é grosseiro. Por nossa vida e exemplo, podemos ajudar outros a distinguir o que é repulsivo em seu caráter e ambiente, e com cortesia podemos animar o aperfeiçoamento. Ao manifestarmos interesse neles, encontraremos oportunidade de lhes ensinar a empregar melhor suas energias.
Fonte:Ellen Gold White, “A Ciência do Bom Viver”, págs. 183 a 196, do capítulo: “Auxílio aos Desempregados e aos Destituídos de Lar”
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