quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Tempo de Refletir


16 de agosto Quinta


A Mensagem da Graça


Paulo e Barnabé passaram bastante tempo ali, falando corajosamente do Senhor, que confirmava a mensagem de Sua graça realizando sinais e maravilhas pelas mãos deles. Atos 14:3

Aqui, em poucas palavras, descobrimos o segredo do poder da pregação dos apóstolos: eles pregavam o favor imerecido de Deus por nós, e o Senhor confirmava essa mensagem com demonstrações da Sua presença.

Como ministro do evangelho há mais de 40 anos, sei por experiência própria quão fácil e tentador é colocar a ênfase em outro lugar. Livros de sermões e até mesmo muitas aulas de homilética podem levá-lo a tomar um rumo errado. Você passa a pensar que o sermão é uma forma de arte em que você, o pregador, é o artista principal. Você seleciona uma passagem bíblica e a estuda e analisa cuidadosamente. Divide-a em três ou quatro partes, explica cada uma delas em relação ao tema geral e, em seguida, procura ilustrações para exemplificar na prática a lição e transmiti-la aos ouvintes.

Tudo isso é bom – até certo ponto. Certamente, é preferível ao curso que mais e mais pregadores parecem estar seguindo, isto é, embasar suas considerações em uma história, ou uma série de histórias, com um texto bíblico encaixado aqui e ali. O objetivo geralmente parece ser interessar, até mesmo entreter, e quando esse é o caso, o canal humano, não o Senhor, recebe o louvor.

Há alguns anos (não consigo me lembrar exatamente quando) comecei a mudar minha forma de pregar e escrever. Nenhum evento ou leitura em particular causou a mudança, que foi gradual. Talvez tenha sido a imersão na leitura da Bíblia que tenha causado essa alteração. Penso que foi desde que incorporei a graça como um elemento em meu ministério; a mudança foi focar a graça. Pouco a pouco cheguei ao ponto de procurar garantir que cada pregação fosse uma mensagem da graça, não apenas na tentativa de incorporar a graça, mas de personificá-la.

Tenho sido imensamente abençoado desde então, de novas e abundantes maneiras. Tenho pregado a mensagem da graça (não o mesmo sermão, mas sempre a mesma mensagem) ao redor do mundo. Tenho pregado a pequenos e grandes auditórios, a grupos sofisticados e simples. E o Senhor sempre confirma Sua presença nessas ocasiões.

Uma grande mudança é que a mensagem agora não diz respeito a mim, mas a Ele. Isso faz toda a diferença.

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