quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Tempo de Refletir



22 de agosto Quarta


Persona Non Grata


Tendo sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor Jesus Cristo, por meio de quem obtivemos acesso pela fé a esta graça na qual agora estamos firmes. Romanos 5:1, 2

A expressão persona non grata literalmente significa “pessoa não bem-vinda” e é utilizada para indicar que alguém não é bem aceito ou desejável. Conheço muito bem essa expressão por causa de uma experiência constrangedora que tive há alguns anos.

A Casa Publicadora Brasileira, em Tatuí, SP, estava comemorando 100 anos de existência. Fui convidado, com outras pessoas, para participar das festividades e para pregar na igreja do Centro Universitário Adventista de São Paulo, campus São Paulo. Na noite de quinta-feira da semana de comemoração, me encontrei com meus colegas da sede mundial da igreja a caminho do Aeroporto Nacional Reagan, em Washington, para embarcarmos num voo para o Brasil.

Durante o check-in para o voo fiquei incomodado com a demora do atendente em checar meus documentos. Ele não parava de olhar as informações em meu passaporte, virava continuamente as páginas para lá e para cá. Então, disse: – Sr. Johnsson, não consigo encontrar em seu passaporte o visto de entrada para o Brasil.

Levei um susto. Visto? De todos os preparativos para a viagem esse foi o único detalhe do qual esqueci completamente. Perguntei: – Posso conseguir o visto depois que chegar em São Paulo?

– Não. O governo brasileiro não permite esse procedimento. Se deixarmos o senhor embarcar, a alfândega brasileira impedirá seu acesso ao país.

Minha cabeça parecia girar.

– Então talvez possa embarcar num voo para Buenos Aires, conseguir o visto lá e pegar um voo para o Brasil. Por favor, verifique se isso é possível.

Os dedos do atendente pareciam voar sobre o teclado.

– Sinto muito, mas todos os voos para Buenos Aires estão lotados. Sua única chance é ir à embaixada brasileira em Washington amanhã e pedir o visto.

Esse atraso faria com que eu chegasse tarde demais para a maior parte das celebrações e tarde demais para honrar o compromisso de pregar. Desapontado e sentindo-me um tolo, me despedi dos meus colegas, chamei um táxi, voltei para casa e mandei um e-mail pedindo desculpas pela minha falha.

Graças a Deus, tenho um visto válido em meu passaporte celestial! Por meio de Jesus, tenho acesso à graça. Posso entrar! Sou bem-vindo!

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