terça-feira, 24 de setembro de 2013

A entrega de Daniel

TEMPO DE REFLETIR – 24 de setembro de 2013
Ele era fiel, e não se achava nele nenhum erro nem culpa. Daniel 6:4
Ao constituir Dario os cento e vinte príncipes sobre as províncias do seu reino, e sobre eles três presidentes, a quem os príncipes dariam conta, lemos que “Daniel se distinguiu destes presidentes e sátrapas, porque nele havia um espírito excelente; e o rei pensava em estabelecê-lo sobre todo o reino” (v. 3). Anjos maus, porém, temendo a influência desse bom homem sobre o rei e os negócios do reino, instigaram a inveja nos príncipes e presidentes. Esses homens ímpios observavam Daniel de perto, a fim de encontrar nele alguma falta que pudessem relatar ao rei, mas não obtiveram êxito. “Ele era fiel, e não se achava nele nenhum erro nem culpa.”
Então Satanás pro­curou fazer de sua fé em ­Deus um motivo para destruí-lo. Fazendo grande tumulto, os presidentes e príncipes foram até o rei e disseram: “Todos os presidentes do reino, os prefeitos e sátrapas, conselheiros e governadores concordaram em que o rei estabeleça um decreto e faça firme o interdito que todo homem que, por espaço de trinta dias, fizer petição a qualquer deus ou a qualquer homem e não a ti, ó rei, seja lançado na cova dos leões” (v. 7). O orgulho do rei foi alimentado. Não tinha conhecimento da armadilha engendrada contra Daniel. Então, atendeu ao pedido.
O decreto foi assinado e se tornou uma das leis irrevogáveis dos medos e persas.
Esses homens cheios de inveja não acreditavam que Daniel seria infiel ao seu Deus ou que vacilaria em sua firme lealdade aos princípios, e eles não estavam errados na estimativa do caráter dele. Daniel tinha em mente o valor da comunhão com Deus. Com total conhecimento sobre o decreto do rei, ainda se ajoelhava para orar três vezes ao dia, “onde havia janelas abertas do lado de Jerusalém” (v. 10). Ele não procurou ocultar seu ato, embora soubesse muito bem quais seriam as consequências de sua fidelidade a Deus. Ele sabia dos perigos que assediavam seu caminho, mas seu espírito não vacilou. Ante os que estavam tramando sua ruína, ele não permitira sequer a aparência de que sua ligação com o Céu estava interrompida. [...]
Ele sabia que ninguém, nem mesmo o rei, tinha o direito de se interpor entre sua consciência e Deus, interferindo na adoração que prestava ao seu Criador (Signs of the Times, 4 de novembro de 1886).

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