sexta-feira, 27 de setembro de 2013

O contraste entre Judas e João

TEMPO DE REFLETIR – 27 de setembro de 2013
Em verdade, em verdade vos digo que um dentre vós Me trairá. João 13:21
As oportunidades e vantagens oferecidas a João foram concedidas também a Judas. Os mesmos princípios da verdade foram expostos à sua compreensão. Ele tinha o mesmo exemplo do caráter de Cristo para contemplar e imitar. Judas, porém, não se tornou um praticante das palavras de Cristo. Os maus desejos, as paixões vingativas, os pensamentos soturnos e tenebrosos foram alimentados até que Satanás alcançou sobre ele pleno controle. João andou na luz e aproveitou as oportunidades a ele concedidas para vencer. Judas, entretanto, escolheu cultivar seus defeitos, recusou-se a ser transformado à imagem de Cristo e, consequentemente, tornou-se um representante do inimigo de Cristo, manifestando os atributos do maligno. Quando Judas se pôs em contato com Jesus, tinha alguns preciosos traços de caráter que poderiam ter se tornado uma bênção para a igreja. Se ele tivesse estado disposto a tomar o jugo de Cristo, tornando-se manso e humilde de coração, teria sido contado entre os principais apóstolos. Mas endureceu o coração quando lhe eram apontados os defeitos e, de forma orgulhosa e rebelde, preferiu suas ambições egoístas, incapacitando-se assim para a obra que Deus lhe teria dado a fazer. João e Pedro, embora imperfeitos, foram santificados pela verdade.
Acontece hoje o mesmo que acontecia nos dias de Cristo. Da mesma forma que os discípulos foram reunidos, cada um com diferentes falhas, manifestando alguma tendência herdada ou cultivada para o mal, assim também, em nossos relacionamentos na igreja, encontramos homens e mulheres de caráter defeituoso. Nenhum de nós é perfeito. Mas, em Cristo e por meio dEle, devemos fazer parte da família de Deus, aprendendo a nos tornar um na fé, na doutrina, no espírito, para que finalmente possamos ser recebidos em nossas eternas moradas. Passaremos por provas, teremos nossos ressentimentos, nossas diferenças de opinião, mas se Cristo habitar em nosso coração, não haverá dissensões.
O amor de Cristo conduzirá ao amor de uns para com os outros, e as lições do Mestre colocarão em harmonia todas as diferenças, trazendo-nos em unidade até que sejamos todos de um mesmo espírito e um só parecer. Cessará a luta pela supremacia e não haverá disputas sobre quem será considerado o maior. [...]
As lições dadas a Pedro, Judas e outros discípulos são proveitosas para nós também. Elas têm especial importância para este tempo (Signs of the Times, 20 de abril de 1891).

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