terça-feira, 15 de outubro de 2013

Fé autêntica

Sem fé é impossível agradar a Deus, porquanto é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe e que Se torna galardoador dos que O buscam. Hebreus 11:6

Quando por meio de arrependimento e fé aceitamos a Cristo como nosso Salvador, o Senhor perdoa nossos pecados e suspende a punição prescrita para a transgressão da lei. O pecador se encontra, então, diante de Deus como uma pessoa justa. Desfruta o favor do Céu e, por meio do Espírito, tem comunhão com o Pai e o Filho. Então há ainda outra obra a ser realizada, e esta é de natureza progressiva. O coração deve ser santificado pela verdade. Isso também é realizado pela fé. Pois é somente pela graça de Cristo, a qual recebemos pela fé, que o caráter pode ser transformado.

É importante que compreendamos claramente a natureza da fé. Há muitos que creem que Cristo é o Salvador do mundo, que o evangelho é verídico e revela o plano da salvação, mas não possuem uma fé que salva. Estão intelectualmente convencidos da verdade, mas isso não é suficiente. A fim de ser justificado, o pecador precisa ter aquela fé que se apropria dos méritos de Cristo para o próprio coração. Lemos que os demônios “creem e tremem” (Tg 2:19), mas a crença deles não lhes traz justificação. A crença dos que meramente dão aquiescência intelectual às verdades da Bíblia também não lhes trará os benefícios da salvação. Essa crença não atinge o ponto vital enquanto a verdade não toma conta do coração nem transforma o caráter.

Na genuína fé para a salvação há confiança em Deus, por meio da crença no grande sacrifício expiatório efetuado pelo Filho de Deus, no Calvário. Em Cristo, o crente justificado contempla sua única esperança e seu único Libertador. Pode haver crença sem confiança, mas, sem fé, não é possível haver convicção a partir da confiança. Todo pecador que chegou ao conhecimento do poder de Cristo para salvar manifestará essa confiança de modo mais intenso ao progredir na experiência.

As palavras do apóstolo elucidam o que constitui a fé genuína. Ele disse: “Se, com a tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação” (Rm 10:9, 10). Crer com o coração é mais do que estar convicto, mais do que consentir com a verdade. Tal fé é sincera, zelosa e cativa as afeições do espírito. É a fé que trabalha por amor e purifica o coração (Signs of the Times, 3 de novembro de 1890).

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