O religioso, cujos familiares estão a tentar para que regresse ainda esta semana a Cabo Verde, foi detido a 15 de março de 2012, por alegado envolvimento em tráfico de órgãos e sangue, tendo, desde sempre, defendido a sua inocência.
No entanto, as autoridades judiciais togolesas optaram por dar crédito ao depoimento de um outro indivíduo que fora detido em flagrante.
O filho do pastor, Anderson dos Anjos, afirmou na altura que o pai estava a ser vítima de "jogos políticos e/ou de interesses", o que terá arrastado as autoridades a aguardarem pela conclusão do processo judicial.
A detenção do pastor Anjos mobilizou os cabo-verdianos, sobretudo os membros da Igreja Adventista, que, desde então, lançaram várias campanhas de oração.
A mobilização chegou ao mais alto nível, quando o Governo cabo-verdiano enviou o Conselheiro Diplomático da Embaixada de Cabo Verde no Senegal a Lomé, e o presidente do país, Jorge Carlos Fonseca, questionou o seu homólogo do Togo sobre a detenção do pastor Anjos.
Durante o tempo em que esteve preso, a direção da Cadeia de Lomé chegou a proibir todas as visitas ao pastor, mas por pressão da Igreja Adventista Internacional e dos familiares, a instituição voltou atrás na sua decisão.
Já o pedido de liberdade condicional foi indeferido pelo Tribunal da Relação do Togo.
Os familiares do pastor, que estavam esperançados na libertação do missionário, foram surpreendidos com o indeferimento do pedido.
Fonte: noticiasaominuto.com
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