sexta-feira, 25 de maio de 2012

Tempo de Refletir


25 de maio Sexta


Graça Sobre Graça


Todos recebemos da Sua plenitude, graça sobre graça. João 1:16

“Vimos a Sua glória, [...] cheio de graça e de verdade”, escreveu João, o amado (Jo 1:14). E completou: “Todos recebemos da Sua plenitude” (v. 16). Jesus é a personificação da graça; Ele é a plenitude da graça. Essa plenitude transborda até nos atingir.

Eugene H. Peterson traduziu essa passagem da seguinte maneira: “Todos nós vivemos à custa de Sua generosa liberalidade, dádiva após dádiva após dádiva.” Gosto dessa tradução, pois a essência da graça é o favor de Deus, concedido gratuitamente, sem merecermos. “Graça sobre graça” (tradução literal) sugere dádiva sobre dádiva. A tradução de Peterson “dádiva após dádiva” habilmente enfatiza a abundância da graça. Nosso Deus é um Deus de abundância; a palavra “mesquinho” não faz parte de Seu vocabulário. Em Sua misericórdia e compaixão pelos pecadores é generoso para com o pródigo imperfeito.

Aqui está um exercício para aquecer seu coração: procure numa concordância bíblica as palavras “abundante”, “abundantemente” e “abundância”. Você notará a ocorrência dessas palavras tanto nas versões mais antigas quanto nas mais modernas. Paulo afirmou que Deus “é poderoso para fazer tudo muito mais abundantemente além daquilo que pedimos ou pensamos” (Ef 3:20, ARC).

Que expressão interessante! Se fôssemos editar o texto de Paulo, omitiríamos “muito mais” por ser redundante. Mas Paulo sabia o que estava fazendo. Ele exagerou nos advérbios na tentativa de expressar em palavras algo que não pode ser reduzido a palavras: a incrível habilidade de nosso Deus de suprir todas as nossas necessidades, de fazer muito mais do que podemos pedir ou imaginar.

Em Jesus vemos a personificação da natureza de nosso generoso Deus. O Pai, abundante em amor, privou o Céu de seu mais excelente tesouro ao conceder-nos o Filho unigênito para que tivéssemos a vida eterna (Jo 3:16) – vida em abundância (Jo 10:10) e infinita (1Jo 5:11, 12).

Nenhum pecado é grande demais que nosso generoso Deus não possa perdoar. Onde o pecado abundou, a graça superabundou. Nenhuma situação é tão desesperadora para o Deus da abundância não prover solução; quer seja a fome, o perigo, a enfermidade, a fraqueza ou a cruel tentação. Nem mesmo a própria morte. Na última mensagem escrita de Ellen White, lemos: “Tão forte é Seu amor que domina todos os Seus poderes, e emprega os vastos recursos do Céu em fazer bem a Seu povo” (Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, p. 519).

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