quinta-feira, 5 de julho de 2012

APRISIONADOS NA REDE


Pessoas com problemas emocionais buscam refúgio na web e acabam caindo na armadilha do vício.
Youtube, orkut, blogs, twitter, e-mail… A internet abriu infinitas portas de acesso à informação e aos relacionamentos. Basta um clique no mouse para iniciar uma conversa com os amigos, participar de um fórum de debate, postar um comentário, ver um vídeo, ler poesia. Enfim, não há limites para a navegação no maravilhoso mundo virtual.
Essa experiência faz parte do cotidiano de um número cada vez maior de brasileiros. Segundo pesquisa do IBOPE/NetRatings, no primeiro trimestre de 2008, 41,5 milhões de pessoas com idade acima dos 16 anos declararam ter acesso à internet em qualquer ambiente – casa, trabalho, escola, cybercafés, entre outros. Este é o maior patamar já atingido no Brasil, desde setembro de 2000, quando se iniciaram as medições do Instituto.
O dado é positivo, claro. Afinal, o País está conseguindo vencer as barreiras da exclusão digital. Mas, à medida que cresce o contingente de internautas, aumenta também a preocupação com o risco de ocorrência do vício em internet.
Organização Mundial da Saúde ainda não caracterizou esse vínculo de dependência como doença. O transtorno ainda está em estudo e deverá figurar na próxima edição doDiagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders ( Manual Diagnóstico e Estatístico de Doenças Mentais), publicação da Associação Psiquiátrica America (APA), que é a principal referência de diagnóstico para os profissionais de saúde mental.
As dúvidas quanto ao caráter patológico do uso excessivo dessa ferramenta desaparecem diante de histórias como a do garoto de 17 anos que já ficou 40 horas seguidas num jogo online. Ele se alimentava e fazia todas as necessidades fisiológicas diante do computador.
E mais: não só os indivíduos nascidos na chamada “era eletrônica” são suscetíveis ao vício. Uma senhora de 62 anos, que encontrou na web uma forma de sentir-se útil após a aposentadoria, acabou ficando dependente. Recebe mais de quatro mil e-mails por dia, fica conectada o dia inteiro, negligencia as atividades domésticas e não quer sair de casa. O seu casamento de mais de quarenta anos entrou em crise por conta desse comportamento.

Sinais Indicativos de Dependência da Internet

1. Os indivíduos tornam-se monotemáticos: só falam de internet, só se relacionam por meio da web. Gradualmente, vão trocando as experiências reais pela realidade virtual.
2. Perda da Noção do tempo de conexão e sentir necessidade de aumentar o número de horas conectado para experimentar a mesma satisfação.
3. Saber que está fazendo uso excessivo da internet, sem conseguir se controlar.
4. Ficar irritado e deprimido quando o acesso à internet é restringido.
5. Negligenciar atividades (estudo, trabalho, lazer) e relacionamentos afetivos e sociais (familiares, amigos, namorado…) para ficar ligado no computador.
6. Mentir sobre o tempo que permanece conectado.

Ajudas

• Se quiser saber como está a sua situação em relação à rede, no site www.dependenciadeinternet.com.br, do Ambulatório Integrado dos Transtornos do Impulso, há o teste (quiz) online, para saber se "Você é um dependente de internet"...


Leia mais: http://www.igrejadoasis.blogspot.com/#ixzz1zkVtG9XN

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