Pelo menos 12 pessoas morreram e 50 ficaram feridas após ataque de um homem mascarado que atirou contra pessoas que assistiam a estreia do filme Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge em um shopping em Aurora, na região de Denver, no Estado americano do Colorado. De acordo com testemunhas, o suspeito abriu fogo aos 30 minutos de filme e, antes de sair, causou uma nuvem de fumaça com uma bomba de gás. Segundo a rádio local KOA, algumas das pessoas na sala de cinema acreditavam que a chegada do homem mascarado, de forma estrondosa, era parte do filme. O chefe da polícia de Aurora, Dan Oates, disse que dez pessoas foram mortas no local do ataque e outras quatro faleceram posteriormente em hospitais locais. Ele informou que a polícia prendeu o suposto atirador. O porta-voz da polícia, Frank Fania, disse à CNN que o suspeito tem cerca de 20 anos, utilizava um colete à prova de balas e estava armado com um rifle e duas pistolas. Policiais ajudaram a transportar vítimas para hospitais em seus próprios carros, sem esperar por ambulância. Alguns dos feridos estão em estado grave. Lamentamos pelas vítimas e oramos por todos. Ir ao cinema é uma polêmica entre alguns cristãos. É isso que vamos discutir agora com a participação de alguns convidados. Acompanhe.
O cristão deve ser equilibrado.
O problema aqui não é o lugar onde se vê o filme, mas o conteúdo do filme. Você sabe muito bem qual é o objetivo de Holywood – explorar os nossos sentimentos e apresentar o pecado como moeda corrente. Quer seja dada numa sala grande ou numa tela de TV, a mensagem é a mesma. Temos dado tanta ênfase ao ambiente que esquecemos o elemento principal de fundo. Pr. Aroldo
Penso que os critérios, ou, “razões espirituais”, são os mesmos para o filme no sofá, no cinema ou na igreja (já vi filmes sendo passados no salão de jovens que não foram bem escolhidos).
O que precisamos desenvolver é um espírito crítico e seletivo daquilo que desejamos que envolva a nossa mente. Somos o que pensamos, e pensamos sobre o que colocamos diante dos nossos sentidos. É por isso que a bíblia diz: “… como imaginou na sua alma assim é…” (Pv.. 23:7)
Portanto, para que você mesmo possa decidir se vai ou não ao cinema e que filme assistir ou não, use o seguinte critério: “… tudo que é verdadeiro, tudo que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo que é amável, tudo que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, NISSO PENSAI”. (Fl. 4:8). Pr. Adami
É claro que não é pecado ir ao cinema, em especial se o filme não é censurado para o público em geral e lógico que como crentes devemos evitar ver, olhar e pensar em coisas menos edificantes. Hoje com a divulgação em massa dos vídeos, o próprio cinema, perdeu grande parte de seus clientes. Use o seu bom senso como cristão, na seleção do que você verá. Pr. Oseas
Quando era adolescente, também me perguntei se é pecado ir ao cinema. Só que naquele tempo não havia maneira de ver quase nada em casa (vídeos, televisão por cabo, satélites) e a pessoa ou ia ao cinema ou não via de maneira nenhuma. Ademais, o assunto naquela época era basicamente dois:
a) saber se deveríamos ou não ver televisão.
b) Uma pergunta que os jovens faziam era: são filmes religiosos, porque não podemos vê-los? Estou dando-lhe este histórico para dizer-lhe que o problema é velho e que ele evolui com o passar do tempo e o aumento da tecnologia.
Hoje em dia, ter ou não ter uma televisão, não é mais assunto de discussão (embora alguns crentes prefiram não ter). Eu não sei onde você mora. Eu moro no Canadá. Aqui, o vídeo, a televisão a cabo e os sistemas de satélite fizeram com que as pessoas possam ter, no recôndito de suas casas, todo tipo de filme (desde os mais aceitáveis e até aconselháveis aos mais baixos (altamente violentos e pornográficos), sem que ninguém saiba.
Isso significa que houve uma mudança drástica. Uma outra mudança teve lugar: os cinemas eram lugares onde jovens e adultos do sexo oposto se encontravam e na penumbra da luz faziam (e ainda fazem, embora tudo indica que seja menos) aquilo que não ousavam fazer à luz do dia.
Aqui ficam, portanto dois princípios básicos:
a) O cristão não deve ver nenhum filme de caráter duvidoso ou incompatível com a fé que professa.
b) O cristão não deve frequentar um lugar para fazer algo às escondidas e contrário aos seus princípios cristãos.
Aqui vão outros dois princípios para sua reflexão:
a) Ébrios começam com pequenas doses. Alguém que se torna beberrão, começa bebendo como a maioria das pessoas uma dose normal de álcool. Com o passar do tempo, a pessoa forma um hábito, e começa ir mais longe até tornar-se beberrão. Algo similar acontece com os filmes.
b) Lembre-se que aquilo que parece aceitável para alguém, é totalmente inaceitável para o outro. Diante disso, vem o testemunho pessoal. O cristão que, seguindo sua consciência, vai ao cinema para ver um “bom” filme, torna-se uma pedra de tropeço para o cristão que vê no cinema um lugar a ser excluída da vida cristã.
Alguém poderia dizer: se eu posso ver em casa, então posso ver também no cinema. Ver às escondidas em casa para que ninguém veja é hipocrisia. Isso é verdade. Não existe lugar na vida do cristão para hipocrisia. Mas se você mantiver o primeiro princípio (nenhum cristão deveria ver um filme de caráter duvidoso) você tem o direito (e o dever) de fazê-lo sem se tornar uma pedra de tropeço para seu irmão.
Caim perguntou a Deus: “sou eu guardador de meu irmão?” Mesmo se Deus não deu uma resposta direta, a Bíblia está repleta de respostas que dizem: “sim, que queiramos ou não nós somos guardadores de nossos irmãos.” “Fazei das veredas direitas os vossos pés para que o que manqueja não se desvie inteiramente, mas antes seja sarado.” (Heb. 12:13) Depois de ler e verificar na Bíblia, ore sobre o assunto e estou convencido que Deus o guiará na sua busca sincera da verdade. Nilton Amorim
Permita-me acrescentar algumas razões por que não devo ir ao cinema:
RAZÃO No. 1 – Não vejo diferença entre o cinema da cidade e o cinema de minha casa.
RAZÃO 2 – A Bíblia e os escritos do Espírito de Profecia me advertem quanto àquilo que vejo e ouço. É de Ellen G. White o seguinte pensamento: “Mais do que qualquer outra coisa, estão os divertimentos impróprios anulando a operação do Espírito Santo na vida do crente e o mesmo Espírito é ofendido.”
RAZÃO 3 – Quando você vai à locadora é muito difícil ou quase impossível você alugar um filme sobre a vida de Jesus, de personagens bíblicos, sobre a natureza, astronomia, flora, fauna e outros. Infelizmente estes temas não são excitantes e não apelam para aquilo que quero ver.
RAZÃO 4 – Quando você está diante de uma tela cinematográfica você fica sob a influência daquilo que o filme ou a cena está sugerindo. Um menino de 11 anos de idade, na Inglaterra, assassinou uma criança de 4 anos de idade. Ele estava imitando a cena do filme “Child’s Play”. Alguns meses atrás aqui nos Estados Unidos, uma cena que aterrorizou a todos. Um estudante de mais ou menos 15 anos, entrou na sala de aula com uma arma, atirando em todos. Tres de seus colegas foram assassinados. Ele estava repetindo a cena que viu em um filme.
RAZÃO 5 – Acredite você ou não, quando um filme é passado com cenas pornográficas, ali está um poder sedutor que é difícil você desvenciliar-se dele. Este poder é viciante, sedutor e sugestivo para que você repita e queira fazer a mesma cena com sua namorada, noiva ou esposa. Tome cuidado com aquilo que você vê e ouve, pois isto pode lhe custar a vida eterna. Pr. Daniel Barbosa da Silva
Ainda não se sabe a principal motivação para a tragédia no lançamento do filme “Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge”. O que podemos fazer agora é uma reflexão. Que o Espírito Santo lhe oriente, e se agora ouvir a Sua voz não endureça o seu coração.
“Aquele que anda corretamente e fala o que é reto, que recusa o lucro injusto, cuja mão não aceita suborno, que tapa os ouvidos para as tramas de assassinatos e fecha os olhos para não contemplar o mal, é essa a pessoa que habitará nas alturas; seu refúgio será a fortaleza das rochas; terá suprimento de pão, e água não lhe faltará”. (Isaías 33:15-16)
Pense nisso e seja feliz!
Por J.Washington
Publicado originalmente em Nova Chance
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