Muitas vezes aparecem pais sem saber o que fazer ou de que forma educar seus filhos de modo que eles obedeçam. Muitos filhos obedecem por medo ou porque os pais vivem prometendo alguma recompensa, que por fim, acabam não fazendo mais efeito. E aí, o que fazer?
A Bíblia nos diz em Provérbios 6:23 que “as repreensões da disciplina são o caminho da vida”. Sua pergunta neste momento deve ser: Mas qual a melhor forma de executar a disciplina, de que maneira fazer isso na vida prática, no dia a dia?
Neste pequeno espaço, quero compartilhar com você, pai, mãe, ou ainda para os futuros pais, algumas orientações de Deus.
“Pais, não irriteis os vossos filhos, para que não fiquem desanimados” Colossenses 3:21.
Quando os pais mostram um espírito áspero, severo e autoritário, desperta-se na criança um espírito de insubordinação. Irar-se com a criança que erra é aumentar o mal. Isso desperta as piores paixões da criança. Quando sois obrigados a corrigir um filho, não eleveis a voz em tom alto. Não percais o domínio próprio. Sede tão calma, tão livre de ira, que elas se convençam de que as amais ainda que as punais.
“Como maçãs de ouro em bandejas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo” Provérbios 25:11.
Elogiai os filhos quando estes fazem o bem, pois uma apreciação criteriosa é para eles tão grande auxílio como é para os de mais idade.
Não faleis em desânimo e desespero. Falai em ânimo. Dizei-lhe à ele que você o ajudará. Mesmo que sua falta seja muito grave, não curará vosso filho lançar-lhe isso constantemente em rosto.
“O que retém a vara aborrece a seu filho, mas o que o ama, cedo, o disciplina” Provérbios 13:24 .
Algumas crianças têm um temperamento tão viciado que é necessário provocar-lhe dor, mas muitíssimos casos se tornam muito piores com essa maneira de disciplina.
A vara pode ser necessária quando falharam outros recursos, contudo não deve fazer uso dela, se for possível evitar. E quando esse passo se torna necessário, deve impressionar-se seriamente a criança de que isso é feito para o seu próprio bem.
Às vezes terão de ser punidos, mas nunca o façais de tal maneira que eles sintam que estão sendo punidos com ira. Se tentardes governar sem exercer o domínio próprio, sem sistema, reflexão e oração, com toda a certeza sofrereis as mais amargas conseqüências.
Nunca levanteis a mão para lhes dar um tapa, a não ser que possais, com clara consciência, curvar-vos diante de Deus e pedir Sua bênção sobre a correção que estais prestes a dar. Incentivai o amor no coração de vossos filhos.
Os incentivos às vezes são melhores que o castigo
Em vez de castigar quando cometem erro, apresente-lhe incentivos para fazer o que é direito. Ex: Uma criança tinha o hábito de se atirar no chão quando não podia fazer sua vontade. Eu lhe disse: “Se você não se irritar nenhuma vez hoje, eu a levarei para passear no parque. Mas se você se jogar no chão uma única vez, perderá o direito ao prazer.” Trabalhei dessa maneira com essa criança, e agora me sinto grata por ter tido o privilégio de fazer esse trabalho.
5- Seja firme e decidido
As crianças que estão sob um governo firme e decisivo sabem que, quando uma coisa é proibida ou negada, nenhuma importunação ou artifício conseguirá seu objetivo. Então elas aprendem logo a submeter-se e a serem muito mais felizes ao assim fazê-lo. Os filhos de pais indecisos são irrequietos, irritáveis e insubordinados.
Quando pedis a vosso filho que faça certa coisa, e ele responde: “Sim, vou fazer”, e então negligencia cumprir a palavra, não deveis deixar a questão assim. Deveis chamar a criança às contas por essa negligência. Se passardes por cima sem notar, ensinareis a teu filho hábitos de negligência e infidelidade.
Não se esqueça: A desobediência deve ser punida. O mal deve ser corrigido. A iniquidade armazenada no coração da criança deve ser enfrentada e vencida pelos pais e professores. O mal deve ser tratado com prontidão e sabedoria, com firmeza e decisão.
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