TEMPO DE REFLETIR – 11 de dezembro de 2012
Livraste-me da beira da morte, tiraste meus pés do abismo da destruição. Agora passeio livremente com Deus nos campos ensolarados da vida. Salmo 56:13, The Message
Cresci num lar que ficava nos limites da cidade. Bem atrás de nossa casa estendiam-se os imensos campos da fazenda leiteira, convidando-nos para empinar as pipas que nós mesmos fazíamos. Depois da fazenda, havia uma estrada e do outro lado uma grande planície que pertencia à base de abastecimento militar, mas aberta ao público. Uma árvore solitária se destacava naquele cenário, e perto dela havia uma quadra de concreto de 20 metros de extensão construída para jogar críquete. Arrastávamos o equipamento de críquete pela fazenda até chegar ao campo militar. Se andássemos mais um pouco, chegaríamos à plantação de trigo. Lembro-me de ter andado por ali, com o trigo quase da minha altura. Escolhi um bom lugar e deitei por cima do trigo. Fiquei ali, totalmente escondido do mundo, olhando para o céu. O zunido dos insetos era o único som que eu podia ouvir.
O sol australiano brilha forte. Toda vez que visito minha terra natal, esta é a primeira coisa que me chama a atenção: o brilho intenso da luz. Outro lugar que visitei que sempre associo à luz é a Irlanda. Não como os brilhantes raios solares da Austrália, mas uma luz de natureza mais suave e encantadoramente bela.
Nos dias de minha infância, eu caminhava despreocupadamente – sem chapéu, sem protetor solar. Hoje ainda caminho em campos ensolarados, mas com uma diferença: aprendi “a música dolente e imóvel da humanidade” (Wordsworth); senti o poder das garras gélidas da morte; espreitei o abismo da destruição. E o Deus da graça me concedeu a alegria e o conforto inexprimíveis de continuar passeando pelos campos ensolarados.
Na época em que fui aluno do Avondale College, na Austrália, o coral costumava entoar uma linda melodia: “Meu Deus e Eu” [HASD, 417]. Esse hino fala de uma pessoa que, segurando na mão de Deus, sai para caminhar pelos campos em Sua companhia. Eles conversam como bons amigos; riem juntos. Deus lhe conta a respeito dos planos que tem para a sua vida e, em seguida, o hino atinge o auge de sua letra ao falar do glorioso porvir, ocasião em que a Terra e seus curtos dias passarão. “Meu Deus e Eu” ainda caminharemos juntos, para sempre e eternamente.
Querido Deus, toma-me pela mão e caminha comigo hoje.
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-> Texto: William G. Johnsson, do devocional 2012 “Jesus a preciosa graça”, da Casa Publicadora Brasileira. http://www.cpb.com.br
-> Música: Fabrício Sinimbi, “Meu Deus e eu”
-> Narração: Amilton Menezes
-> Música: Fabrício Sinimbi, “Meu Deus e eu”
-> Narração: Amilton Menezes
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