terça-feira, 6 de agosto de 2013

A infância de Jesus

TEMPO DE REFLETIR – 6 de agosto de 2013
O Verbo estava no mundo, o mundo foi feito por intermédio dEle, mas o mundo não O conheceu. João 1:10
Os livros apócrifos do Novo Testamento procuram suprir o silêncio das Escrituras em referência aos primeiros anos da vida de Cristo, apresentando uma descrição imaginária de Sua infância. Tais escritores relatam incidentes e milagres maravilhosos que teriam caracterizado Sua infância e O distinguido das outras crianças. Relatam contos fictícios e milagres frívolos, que afirmam ter Ele operado, atribuindo a Cristo a demonstração insensata e desnecessária de Seu poder divino, e falsificando Seu caráter, atribuindo-Lhe atos de vingança e perversidades cruéis e absurdas.
Em que marcante contraste com tais histórias sem sentido e contos fictícios foi a história de Cristo registrada pelos evangelistas, bela em sua simplicidade natural. Os relatos apócrifos não têm harmonia alguma com o caráter dEle. Assemelham-se mais aos romances cujo fundamento não está na verdade, pois os personagens descritos são imaginários.
A vida de Cristo foi diferente da vida comum das crianças. Sua força de caráter moral e Sua firmeza sempre O levaram a ser leal à noção que Ele tinha do dever, bem como a aderir aos princípios da justiça, dos quais não havia motivos, por mais poderosos que fossem, que O afastassem deles.
O dinheiro ou o prazer, o aplauso ou a censura, nada disso poderia comprá-­Lo ou induzi-Lo a consentir em uma ação má. Ele era forte no sentido de resistir à tentação, sábio para discernir o mal e firme para permanecer fiel às Suas convicções. [...]
Grande era Sua sabedoria, mas era como a de uma criança, e crescia com o decorrer dos anos. Desde a infância, possuía uma gentileza particular e notável amabilidade. O caráter era cheio de beleza e imaculada perfeição. [...]
O caminho da obediência é exaltado pela Majestade do Céu ao vir para a Terra e condescender em Se tornar uma criancinha, e viver de maneira simples e natural, como as crianças devem viver, submetendo-Se à restrição e à privação, dando à juventude um exemplo de fiel diligência, mostrando-lhes com a própria vida que o corpo e a mente estão em harmonia com as leis naturais. [...]
Embora as crianças vivam em um mundo caído, elas não precisam corromper-se pelo mau hábito. Podem ser felizes e, por meio dos méritos de Cristo, finalmente, alcançar o Céu (Youth’s Instructor, abril de 1872).
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-> Texto: Ellen G. White, do devocional 2013 “Perto do Céu”, da Casa Publicadora Brasileira.  http://www.cpb.com.br
-> Música: Alessandra Samadello, “Eu sou Jesus”
-> Narração: Amilton Menezes

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