terça-feira, 13 de agosto de 2013

Jovens veem pornografia 2 a 3 vezes por dia

A maioria dos adolescentes britânicos assiste conteúdo adulto ao menos de duas a três vezes por semana a partir do celular ou do computador no quarto. Um em cada oito acessa programação do gênero mais de uma vez por dia, segundo pesquisa da organização beneficente ChildLine, que entrevistou 800 jovens. As informações são do Daily Mail. As garotas têm quase a mesma propensão a já ter visto pornografia que os meninos, com 73% e 88%, mas elas assistem menos do que eles - a maioria das meninas falou que “quase nunca” acessa o conteúdo, enquanto a maior parte dos garotos disse que vê de duas a três vezes por semana ou mais. As adolescentes são mais propensas a ficar chateadas, preocupadas ou enojadas com algo que viram. Na estatística dos dois gêneros, mais da metade (56%) dos entrevistados manifestou algum dos sentimentos - e apenas poucos sabiam a quem recorrer por ajuda.

Na pesquisa, dois terços das crianças entre 11 e 13 anos já viram pornografia online, cerca de 30% desses via smartphone. Mas a frequência de acesso é menor do que adolescentes mais velhos - 59% disseram que veem “raramente” e 9% afirmam ter visto várias vezes ao dia. O índice entre os jovens de 13 a 17 anos sobre para quase 75%. O percentual é semelhante (83%) aos que afirmam ter chegado a sites de conteúdo adulto forte por acidente.

“Estamos profundamente preocupados que o acesso a esses vídeos hardcore e muitas vezes violentos esteja distorcendo a visão dos jovens do que é o comportamento normal ou aceitável. Isso leva algumas pessoas copiarem ou imitarem os vídeos”, comenta Jon Brown, da NSPCC, organização britânica de proteção à crueldade contra as crianças.

“Mas é importante não demonizar os jovens, que na maior parte das vezes estão apenas mostrando uma curiosidade natural pela própria sexualidade”, pondera. O Reino Unido vive um debate sobre conteúdos adultos, enquanto o governo tenta obrigar os provedores de internet a instalar filtros anti-pornografia em todas as conexões, cabendo aos adultos decidir pela liberação do acesso. Mas alguns ativistas argumentam que os filtros seriam uma forma de censura e um ataque à internet aberta e livre.

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