quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Glorificando a Deus


Para que concordemente e a uma voz glorifiqueis ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo. Romanos 15:6

O supremo amor de Deus será revelado por todo verdadeiro seguidor de Jesus Cristo. [...] Somos Suas criaturas, obra de Suas mãos, e a Ele cabe o justo direito de ser reverenciado, honrado e amado. [...]

Com amor, além do desejo de nos elevar e enobrecer, Deus nos deu uma norma de obediência. Em assombrosa majestade, em meio de trovões e relâmpagos, Ele proclamou do Monte Sinai Seus dez preceitos santos. [...]

Deus viu a condição destituída de esperança do ser humano. Olhou com tristeza para o mundo, cuja degradação e pecaminosidade rapidamente cresciam. Não poderia mudar Sua lei a fim de adequá-la às deficiências humanas, pois Ele diz: “Não violarei a Minha aliança, nem modificarei o que os Meus lábios proferiram” (Sl 89:34). Mas em Seu grande amor pela humanidade, em Seu desejo de que o ser humano não fosse deixado a receber o castigo por sua transgressão, mas fôssemos elevados e enobrecidos, Ele “deu o Seu Filho unigênito, para que todo o que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3:16). Cristo abandonou Suas vestes reais e veio para a Terra, trazendo consigo poder suficiente para vencer o pecado. Veio viver

a lei de Deus na humanidade, para que, participando de Sua natureza divina, possamos também viver a lei. [...]

Perante o universo celeste, perante os mundos não caídos e perante aqueles a quem veio salvar, Cristo viveu a lei de Deus. Por Sua suprema obediência às exigências da lei, exaltou-a e fortaleceu-a. Por Sua pureza, bondade, beneficência, devoção e zelo pela glória de Deus, por Seu incomparável amor por Seus semelhantes, tornou conhecida a perfeição da lei. Por Sua vida irrepreensível, ilustrou sua excelência. […]

Toda a verdadeira obediência vem do coração. Deste procedia também a de Cristo. [...] Se nos aproximarmos de Deus, a infalível fonte de força, alcançaremos o cumprimento da promessa: “Pedi e recebereis” (Jo 16:24). [...]

Como Cristo viveu a lei na humanidade, assim podemos fazer, se nos apegarmos ao poderoso Deus em busca de força. Ao compreender que não podemos fazer nada de nós mesmos, receberemos sabedoria do alto para honrar e glorificar a Deus. E contemplando “a glória do Senhor”, seremos “transformados, de glória em glória, à Sua própria imagem” (2Co 3:18) (Signs of the Times, 4 de março de 1897).

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