TEMPO DE REFLETIR – 17 de fevereiro de 2014
“Então, Jonas, no ventre do peixe, orou ao Senhor, seu Deus” (Jonas 2:1)
O caminho para nos transformarmos nas pessoas que fomos chamados para ser é a oração. E começamos a orar quando estamos no ventre do peixe.
O ventre do peixe é um lugar de confinamento, apertado e sujeito a limites. O navio para Társis rumava para o ocidente, e à sua frente havia uma extensão infinita de mar, com o fascínio do mistério e o aceno do desconhecido, que vinha do Estreito de Gibraltar e também de mais longe. Os Portões de Hércules. Atlântida…
A religião sempre atua nessas aspirações sublimes, nos impulsos lascivos de satisfação e perfeição. Jonas, embriagado com esse elixir poderoso, navegando com ousadia, a toda velocidade, com a brisa do mar e o sal picante aprofundando a antecipação sensorial de uma vida emocionante a serviço de Deus, encontrou-se, ao invés disso, no ventre do peixe… o oposto, sem atrativos, a tudo que Jonas se dispusera a fazer.
“Deparou o Senhor um grande peixe, para que tragasse a Jonas; e esteve Jonas três dias e três noites no ventre do peixe. Então, Jonas, do ventre do peixe, orou ao Senhor, seu Deus, e disse: Na minha angústia, clamei ao Senhor, e Ele me respondeu; do ventre do abismo, gritei, e Tu me ouviste a voz. Pois me lançaste no profundo, no coração dos mares, e a corrente das águas me cercou; todas as Tuas ondas e as Tuas vagas passaram por cima de mim” (Jonas 1:17-2:3)
Vamos orar?: “Deus, minhas orações fluem do que não sou. Suponho que Tuas respostas fazem de mim o que sou. Como ondas no mar agitado, pensamentos surgem, uns sobre os outros, mas a calma que existe por baixo deles é toda Tua. E lá te moves por caminhos que nos são desconhecidos. Tua paz é tecida de forma estranham a partir de lutas estranhas. Se o leão que há em nós ora, Tu respondes como o cordeiro”. (Escrita por George MacDonald)
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