TEMPO DE REFLETIR – 1 de abril de 2014
“Seja bendito o teu manancial, e alegra-te com a mulher da tua mocidade. Corça de amores, e gazela graciosa. Saciem-se os seus seios em todo o tempo; e embriague-se sempre com as suas carícias. Por que, filho meu, andarias cego pela estranha, e abraçarias o peito de outra?” – Provérbios 5:18-20
“Que horas são?” perguntou um turista a um camelô, na rua Uruguaiana, no Rio de Janeiro. O rapaz olhou de um lado para outro e com aquela alegria carioca, respondeu: “É hora do sexo, aqui sempre é a hora do sexo.”
A expressão quase inconsciente desse rapaz poderia ser símbolo da cultura que nos rodeia. Vivemos em meio a uma sociedade sexualizada ou erotizada ao ponto de apelar ao sexo até para vender biscoitos, nos comerciais de TV.
O verso de hoje nos mostra que uma das coisas mais belas, puras e sagradas que Deus entregou ao ser humano na criação é o sexo. O sexo é tão sagrado para Deus, que no Velho Testamento, ao identificar Seu povo, não o marca no coração nem na fronte nem nas mãos, mas no órgão sexual masculino.
No Novo Testamento, quando o Senhor procura uma ilustração para expressar o tipo de relacionamento puro que quer ter com Sua igreja, usa a ilustração do relacionamento sexual entre marido e mulher.
Deus entregou ao homem na criação muitos dons. Deu-lhe a posse da terra, a alimentação, o corpo e suas diversas funções, mas nas duas únicas vezes em que Ele usa a palavra bendito, é quando entrega o Sábado (Gênesis 2:3) e quando lhe entrega o sexo (Gênesis 1:28).
De onde vem, então, a perturbação que as pessoas sentem, a ponto de você talvez pensar que o tema sexo não assunto para um programa como este? O inimigo entrou e deturpou os planos originais de Deus e deixou no inconsciente humano a ideia de que o sexo é “suportável”, mas lá no fundo não é muito limpo, tem sempre algo de errado.
Deus criou o sexo para que fosse uma expressão de amor entre marido e mulher, e para que fosse um veículo de união mental, espiritual e física.
Quando o sexo torna-se apenas um ato físico, passa a ser um ato instintivo e animal, e deixa de ser o sexo puro, limpo e sagrado que Deus criou.
O sexo, antes ou fora do casamento não pode ser um ato espiritual, torna-se apenas instintivo e animal, e deixa de ser o sexo puro, limpo e sagrado que Deus criou.
O sexo, antes ou fora do casamento, pode ser uma fonte permanente de vazio, desespero e culpa.
Poderia você encarar o sexo como uma fonte de bênção, de amor, de santidade e pureza? Esse era o plano original de Deus. É por isso que Paulo escreveu: “Maridos, amai vossas esposas como a vossos próprios corpos, como Cristo amou Sua igreja, e Se entregou por ela”. (Efésios 5:28-33)
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