"Moro em um colégio interno"
Já pensou que colégio interno pode ser uma alternativa de estudo? Kenny Ebinger, 16 anos, de Hortolândia (interior de São Paulo) está vivendo essa experiência. Ele estuda no internato Centro Universitário Adventista de São Paulo, no campus Engenheiro Coelho, desde 2010. "Meus pais fizeram colégio interno e sempre tive vontade de saber como era."
O campus possui mais de 5.000 alunos, sendo que 1.300 moram lá. A turma de Kenny estuda pela manhã e à tarde tem aula de Inglês, Educação Física, além de cursos, comoMúsica. Como em qualquer escola, há regras. É proibido usar drogas, cigarro e ingerir bebida alcoólica. Os dormitórios são divididos em masculino e feminino, e eles não podem visitar o quarto um do outro. Às 22h todos se recolhem. E nada de ficar no computador até tarde: às 23h30 a energia é desligada. Também há horário para refeição.
No quarto de Kenny há mais seis amigos. Apesar de ser divertido, não é moleza. São eles que fazem a faxina e cuidam das roupas. "Aprendi truques para não precisar passar." Para o garoto, o ruim é ver a família só aos fins de semana; ele pode ir para casa ou os pais vão visitá-lo. Mas, lembra que também tem o lado bom. "Ajuda a ter mais responsabilidade, maturidade e independência. Vale a pena", garante.
Nenhum comentário:
Postar um comentário