TEMPO DE REFLETIR – 30 de setembro de 2013
Simão, filho de João, amas-Me mais do que estes outros? João 21:15
Pedro jamais se esqueceu da dolorosa cena de sua humilhação. Não se esqueceu de que negara a Cristo. Jamais pensou que, afinal, aquele não fosse um pecado tão grande assim. [...]
Nenhuma restauração pode ser completa, a menos que alcance o fundo do coração com o poder transformador do Espírito Santo. Sob a influência do Espírito Santo, Pedro permaneceu em pé diante de uma congregação de milhares de pessoas, e em santa ousadia desafiou os ímpios sacerdotes e príncipes com o próprio pecado de que ele mesmo havia sido culpado. [...]
Por três vezes, após Sua ressurreição, Cristo pôs Pedro à prova: “Simão, filho de João”, disse Ele, “amas-Me mais do que estes outros? Ele respondeu: Sim, Senhor, Tu sabes que Te amo. Ele lhe disse: Apascenta os Meus cordeiros. Tornou a perguntar-lhe pela segunda vez: Simão, filho de João, tu Me amas? Ele Lhe respondeu: Sim, Senhor, Tu sabes que Te amo. Disse-lhe Jesus: Pastoreia as Minhas ovelhas” (v. 15, 16). [...]
Quando, pela terceira vez, Jesus perguntou a Pedro “Tu Me amas?”, a prova alcançou o âmago de seu ser. Ao se sentir julgado, Pedro caiu sobre a Rocha, dizendo: “Senhor, Tu sabes todas as coisas, Tu sabes que eu Te amo” (v. 17). [...]
Afirmam alguns que se uma pessoa tropeça e cai não poderá jamais retomar sua posição. Entretanto, o caso que está diante de nós diz o contrário. Antes de Pedro havê-Lo negado, Cristo lhe disse: “Quando te converteres, fortalece os teus irmãos” (Lc 22:32). Confiando-lhe aos cuidados as pessoas pelas quais Ele depusera a vida, deu Cristo a Pedro a maior prova de estar convencido de sua recuperação. [...]
Pedro era então suficientemente humilde para compreender as palavras de Cristo. Sem mais questionar, o discípulo antes inquieto, orgulhoso, confiante em si mesmo tornara-se submisso e contrito. Passou realmente a seguir seu Senhor – a quem ele havia negado. O pensamento de que Cristo não o havia negado nem rejeitado foi para Pedro uma luz, conforto e bênção. [...]
Cristo é nossa torre forte, e Satanás não pode exercer poder sobre aquele que anda com Deus em humildade de espírito. [...] Se nos apoiarmos em nossa própria sabedoria, essa nossa sabedoria se mostrará insensatez. Se nos dedicarmos abnegadamente ao trabalho, não nos afastando no mínimo ponto dos princípios, o Senhor nos envolverá com Seus braços eternos e Se tornará um poderoso auxiliar (Youth’s Instructor, 22 de dezembro de 1898).
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