Jovens da Igreja Adventista do Sétimo Dia manifestam seu apoio à causa. "A gente veio dizer que Deus ama a todos independentemente da orientação", diz Lucas dos Santos Foto: Divulgação
A concentração da 18ª Parada do Orgulho LGBT de Copacabana começou por volta das 13h deste domingo. Para receber o público que vai ao evento, a Prefeitura do Rio interditou algumas vias do bairro da Zona Sul.
Segundo o Centro de Operações da Prefeitura do Rio, estão interditadas a pista junto aos prédios da Avenida Atlântica, no trecho entre a Rua Joaquim Nabuco e a Avenida Prado Júnior. Neste trecho, moradores deverão evitar trafegar com veículos no horário entre 14h e 20h.
Também estão interditadas a Rua Francisco Otaviano, entre as avenidas Nossa Senhora de Copacabana e Atlântica; assim como a própria avenida Atlântica, pista junto à orla, no trecho entre a Rua Francisco Otaviano e a Rua Miguel Lemos.
Aos poucos a Praia de Copacabana começa a ficar lotada. Os organizadores do evento esperam um público de um milhão de pessoas. Na concentração, um grupo de pelo menos 15 jovens da Igreja Adventista do Sétimo Dia manifestou seu apoio à causa LGBT. "A gente veio dizer que Deus ama a todos independentemente da orientação sexual. Não concordamos com o preconceito", disse Lucas dos Santos.
O movimento pacífico lembrará que os avanços nas políticas públicas como o reconhecimento da união civil entre pessoas do mesmo sexo ou a criação de programas como o Brasil Sem Homofobia – conquistados graças a mobilizações populares, a exemplo das Paradas LGBTs ocorridas pelo país, a Parada LGBT. Outra bandeira da Parada lembrará os 4.850 LGBTs que sofreram algum tipo de violência homofóbica no Brasil no ano de 2012, em razão da sua orientação sexual e identidade de gênero.
“Hoje vivemos num cenário de ameaça, de recrudescimento de importantes conquistas de direitos de LGBTs por conta, principalmente, do conservadorismo do legislativo e do crescimento do fundamentalismo religioso. Precisamos mostrar que não estamos sozinhos, que somos milhões de vozes e com poder de influenciar a política brasileira para transformar essa realidade. Estar domingo em Copacabana é acordar e fazer algo para essa mudança” afirma Julio Moreira, Presidente do Grupo Arco-Íris – organização social responsável pela Parada.
A organização do evento espera um público de 1 milhão de pessoas, embaladas por música eletrônica, pop e MPB mixadas por DJs a bordo de 15 trios elétricos, a partir das 13h. Mas o evento começa bem antes, às 9 horas da manhã, com serviços ofertados pela organização e empresas parceiras.
5 comentários:
Que absurdo! Esses jovens não podem representar uma igreja tão séria e fiel a palavra!
Que absurdo! a gora é igreja adventista apoiando essa imoralidade tira isso do ar ,essa pouca vergonha todo mundo sabe que Deus ama a todos mas Ele não apoia. Luiz Ancião de BSB.
mas pouca vergonha é seu preconceito, seu lunático-fanático-farisaico religioso
absurdo mesmo a que ponto chegamos,faixa com arco iris (simbolo da causa LGBT" gay")levando o emblema da igreja . A parada gay é um evento profano pior ou igual ao carnaval,nego querendo se aparecer pra ganhar e statos diante da sociedade,lança por terra a verdade divina . Homossexualismo é abominação diante do Senhor ,existe inúmeras formas de pregar o amor de Cristo a todos sem precisar se misturar o santo com o profano.
Não vejo nenhum problema a igreja apoiar os direitos dessa comunidade. Direito é para todos, não importa o quem eles amam. Agora deixo uma pergunta no ar? Jesus faria o que? Ajudaria? Recordo que as mulheres no tempo de Cristo eram discriminadas, leiam levítico... Nem na igreja podiam falar... E o que Jesus fez? Ficou com o pensamento de doutrina terrena? NÃO!!!! Ele abraçou a causa delas. Pensem nisso "crentes" fanáticos e homofóbicos! Parabéns a igreja adventista!
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